"Yellowstone": produtora comenta o impacto que saída de Kevin Costner teve na série
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A produtora de “Yellowstone”, Christina Alexandra Voros, explicou à revista “Variety” como a saída de Kevin Costner durante a quinta temporada impactou no final da série de TV. O Intérprete de John Dutton comunicou em junho, pelas redes sociais, que não iria seguir neste trabalho por questões de agenda e planos de carreira.
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“Acho que as limitações impostas a Taylor (Sheridan, criador da série) com a saída de Kevin realmente trouxeram à tona um lado de sua escrita sobre o qual sei que as pessoas têm sentimentos confusos: os flashbacks e a maneira como a temporada foi estruturada em geral”, afirmou Voros ao explicar que o impacto foi forma de conduzir a narrativa e não do desfecho da história.
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Desde 2018, Costner vinha se destacando como protagonista de "Yellostone", tendo recebido inclusive uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator em Série de Drama.
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Em maio, Kevin Costner comoveu sua legião de fãs ao ir às lágrimas depois que seu filme, "Horizon: An American Saga - Chapter 1", foi aplaudido por 10 minutos seguidos na estreia durante o Festival de Cinema de Cannes, na França.
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“Peço desculpas que vocês tenham precisado aplaudir durante todo esse tempo até eu entendesse que deveria falar alguma coisa”, disse o ator após as palmas cessarem.
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O longa, disponível em streaming no Brasil desde novembro, narra um período de 15 anos de expansão e colonização do oeste americano antes e depois da Guerra Civil.
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Dirigido, escrito, produzido e estrelado por Kevin Costner, o filme já tem mais três sequências confirmadas.
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Em uma entrevista dada ao "Deadline, Costner" revelou que precisou hipotecar sua mansão na Califórnia para financiar as filmagens: "[...] Fiz sem hesitar. Os meus contadores surtaram. Mas é a minha vida, eu acreditei na ideia e na história”.
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“No fim das contas, sou um contador de histórias, segui adiante e coloquei meu próprio dinheiro. Não sou um bom empresário, então pode balançar sua cabeça caso queira. Sei lá o motivo, mas nunca desisti desse [projeto] aqui”, acrescentou.
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Kevin Michael Costner nasceu em Lynwood, Califórnia, em 18 de janeiro de 1955. Além de ator, ele é produtor, músico e cineasta.
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Filho de um eletricista e de uma dona de casa, Costner teve uma infância comum em Compton, Califórnia. Na adolescência, mudou-se com a família para diferentes partes do estado devido ao trabalho do pai.
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Depois de se graduar na Universidade da Califórnia em Fullerton com um diploma em administração de empresas, Costner mudou-se para Hollywood para seguir o sonho de ser ator.
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Seus primeiros trabalhos foram pequenos papéis em filmes e séries de televisão, na década de 1980. O primeiro longa em que atuou foi "Alta Temperatura", de 1981.
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Porém, a grande vitrine de Costner em Hollywood veio mesmo em 1987 com o filme "Os Intocáveis", do renomado diretor Brian De Palma.
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Sua atuação como Elliot Ness, o agente do FBI que derrubou o mafioso Al Capone, rendeu a ele ótimas avaliações da crítica.
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Em 1989, Costner estrelou "Campo dos Sonhos", um filme emocionante sobre beisebol e a importância de correr atrás dos próprios sonhos.
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Em 1990, protagoniza, produz e dirige aquele que talvez tenha sido o principal projeto de sua carreira: o drama de época "Dança com Lobos".
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O filme concorreu a 12 Oscars, com Costner tendo sido indicado a Melhor Ator, e venceu sete, incluindo Melhor Diretor e Melhor Filme.
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Kevin Costner continuou ganhando papéis em filmes importantes nos anos 1990, como "JFK: A Pergunta que Não Quer Calar" (1991), "Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões" (1991), "O Guarda-Costas" (1992), "Um Mundo Perfeito" (1993) e "O Jogo da Paixão" (1996).
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Mais recentemente, Costner viveu o pai de Clark Kent, Jonathan Kent, em "O Homem de Aço" (2013) e em "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" (2016).
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Além de ator e diretor, Costner também é músico. Ele é o fundador da banda de country rock "Kevin Costner and Modern West".
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Costner foi casado duas vezes e tem sete filhos, sendo três de um casamento, três de outro e um de um relacionamento mais curto.
Foto: wikimedia commons Georges Biard
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