Simplificar a educação financeira
Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, educação financeira não é apenas conversar sobre poupar e economizar. “Também faz parte das lições de finanças abordar temas como objetivos de curto e longo prazo, planejamento financeiro e estratégias para alcançar esses objetivos. Não basta economizar, é preciso saber como aplicar o dinheiro de maneira inteligente”, detalha a educadora e editora de Matemática da Aprende Brasil Educação, Janile Oliveira.
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Não falar sobre dinheiro
Quando os adultos falam sobre dinheiro, importantes lições podem ser aprendidas pelas crianças. Deixá-las de lado nesses momentos é perder essa oportunidade. “É um erro não explicar de onde vem o dinheiro e como, por exemplo, funciona o dinheiro do cartão de crédito. Fale também sobre como a família gasta seu dinheiro e deixe que as crianças participem de algumas decisões financeiras da casa, como na hora de fazer as compras do mês”, sugere Janile.
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Negligenciar o controle emocional
Lidar com dinheiro também envolve controle emocional e isso fica claro para a criança quando, por exemplo, ela tem que lidar com a frustração de não comprar determinado brinquedo. “Devemos discutir com os pequenos o fato de que essas frustrações fazem parte da vida e é preciso aprender a conviver com elas. Assim, elas poderão crescer entendendo que não podem ter tudo o que desejam, o tempo todo, o que ajuda a lidar com esse sentimento no futuro”, explica a especialista.
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Ignorar a sustentabilidade
Segundo Janile, o consumo consciente e a sustentabilidade têm um impacto na vida financeira das crianças, da comunidade e da família. "Por isso, devemos falar sobre isso da forma mais completa possível. Por que é necessário ser consciente nos seus atos diários e na vida financeira? Por que é preciso ser organizado e como isso impacta no futuro da criança?”, explica.
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Deixar as crianças de fora das discussões
É muito importante incluir os pequenos nas discussões sobre as contas da casa, como aluguel, condomínio, escola e supermercado. “É claro que é preciso estabelecer um limite, mas deixar de falar sobre os boletos e como o trabalho e a organização permitem que eles sejam pagos é um grande equívoco.”
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