Fura-fila, corrida aos mercados: 6 curiosidades sobre a hiperinflação antes do real

O Plano Real foi implementado há 30 anos

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2000% de inflação

O real foi criado em 1994 como uma estratégia para conter a hiperinflação e estabilizar a economia. A entrada em circulação do real mudou o cenário de uma inflação que, no acumulado em doze meses, chegou a mais de 2000%, às vésperas do lançamento da nova moeda.

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Aumento de uma hora pra outra

Com uma inflação de dois dígitos, todos temiam que tudo pudesse subir ainda mais de uma hora para outra, literalmente. Com isso, as pessoas saíam correndo para as compras assim que recebiam o salário. Isso, é claro, causava filas gigantescas em diversos estabelecimentos.

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Produtos desapareciam

O corre-corre ao mercados para comprar tudo que era possível trazia alguns efeitos imediatos. O primeiro era o desaparecimento rápido de alguns produtos das prateleiras.

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Preços remarcados todo dia

Com a inflação descontrolada, os supermercados remarcavam diariamente os preços dos produtos. Quem enfrentava longas filas ainda tinha a incerteza em relação ao valor do produto na prateleira. O preço do leite, por exemplo, poderia mudar duas ou mais vezes ao longo do dia.

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Consumidor virou fiscal

O descontrole dos preços chegou ao ponto de a população ter sido chamada a fiscalizar estabelecimentos que não cumpriam o congelamento de preços determinado no governo José Sarney.

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Seis planos fracassaram

Antes da implementação do Plano Real, o Brasil passou por seis planos econômicos de estabilização que fracassaram: Cruzado 1 (fevereiro de 1986) e 2 (novembro de 1986), Bresser (1987), Verão (1988), Collor 1 (1990) e 2 (1991).

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