Sabe o que é Drex? Mais de 80% dos brasileiros desconhecem o "real digital"

O Banco Central anunciou recentemente o Drex, nome oficial da moeda digital brasileira. Só que a novidade financeira parece ainda ser desconhecida da população.

Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil

Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, em parceria com a TecBan, 82% dos brasileiros ainda não conhecem o Drex.

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A pesquisa intitulada "Relação dos brasileiros conectados à internet com serviços financeiros e com caixas eletrônicos", investigou os hábitos e demandas da população em relação aos bancos e aos meios de pagamentos.

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Foram consultados 1.519 pessoas, de forma online, entre setembro e outubro de 2023. A abrangência da pesquisa foi nacional, abarcando todas as classes econômicas.

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"É importante que o Banco Central continue a divulgar informações sobre o projeto e seus benefícios, assim como as demais entidades e instituições envolvidas. A democratização será acelerada conforme casos de usos forem desenvolvidos e incorporados no dia-a-dia das pessoas".

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A última declaração foi dada por Caroline Capitani, VP de design digital e inovação da ilegra, empresa global de design, inovação e software.

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Capitani vê a popularização do Drex à medida que a população materializar seus benefícios.

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"Uma das melhores formas de aprender algo novo é fazendo e praticando. Portanto, acredito que o Drex terá saltos de popularização à medida que a população sentir na pele os benefícios e puder, de fato, experimentar seus ganhos".

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A ideia é que o Drex seja lançado para todos os brasileiros no final de 2024 (sem data definida). Os testes de compra e venda de ativos com a moeda deve ocorrer em fevereiro. Saiba mais sobre esta novidade do Banco Central.

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“O marketing do BC criou o nome e juntou vários elementos de inovação. Com isso, damos um passo a mais na família do Pix, que a gente criou e já faz tanto sucesso”, contou Fabio Araujo, coordenador do Drex, durante a live de anúncio no YouTube.

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O nome "Drex" não foi uma escolha por acaso, cada letra tem seu significado. O “D” representa a palavra digital; o “R” o real; o “E” a palavra eletrônica; e o “X” tem ideia de modernidade e de conexão, e repete a última letra do Pix.

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Ao contrário do que muitos pensam, o Drex não será uma criptomoeda. Segundo informações do Banco Central, a novidade será uma espécie de "Pix dos serviços financeiros".

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O real digital será um sistema com duas moedas: uma de atacado, para pagamentos entre o Banco Central e instituições financeiras, e uma de varejo, que será emitida pelo mercado e vai chegar ao consumidor final.

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Além disso, o objetivo do Banco Central é que o Drex se torne mais um complemento financeiro para o consumidor. O valor não terá mudanças, ou seja, 1 Drex será o mesmo que 1 Real.

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Sobre as criptomoedas, esse tipo de serviço não possui regulamentação no Brasil, o que configura movimentações financeiras anônimas. Já o Drex terá controle total do Banco Central.

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O usuário final terá acesso ao Drex através de uma carteira virtual que precisará ter em instituições autorizadas pelo BC, como os já tradicionais bancos.

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Uma das grandes dúvidas que pintou entre a população após o anúncio é sóbre a diferença do Drex com Pix. Afinal? Os dois serviços serão iguais? A facilidade será a mesma?

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Mesmo com a relação tecnológica, existem diferenças entre os dois serviços. O Drex é uma moeda mesmo, como uma cédula, mas de forma digital. Ao contrário do Pix, que é uma ferramenta de transações instantâneas.

Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

Por ser uma substituição do próprio dinheiro, o Drex poderá ser utilizado na realização de um Pix, ou seja, na transferência entre valores.

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Uma outra diferença é sobre os custos do serviço. Ao contrário do Pix, que é totalmente gratuito para o consumidor, o Drex deverá ter um custo sobre as operações financeiras. Para especialistas, os valores deverão cair com relação ao que é cobrado atualmente.

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O Pix foi lançado em 2020 e, para muitos, considerado uma grande revolução financeira. O sistema de pagamentos criado pelo Banco Central chegou para "substituir" TED, DOC e boletos bancários.

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O grande sucesso do sistema se deu por conta da facilidade e instantaneidade na transação entre valores. O Pix se tornou popular entre todas as faixas da sociedade, você pode fazer grandes transferências ou até valor menores, como centavos.

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A chegada do Drex é mais um passo do Banco Central de olho na modernidade financeira. Em 2022, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já havia falado sobre a mudança, e destacou o fim do cartão de crédito.

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“Se decidir fazer crédito, vai ter lá as taxas dos bancos. Se não, vai escolher o débito e vai ser um Pix comum. Vai ter uma carteira de dinheiro físico e uma carteira de dinheiro digital. […] Esse sistema elimina a necessidade de ter cartão de crédito, acho que vai deixar de existir em algum momento”.

Foto: Flyerwerk/Pixabay

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Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil