Exclusão e letramento digital
A diferença entre estar no mundo e entender como ele funciona por trás das telas e aplicativos
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A questão decisiva em relação à tecnologia não é somente ter acesso a ela, mas compreender seus mecanismos e tomar decisões sobre o presente e, sobretudo, o futuro, apesar dele ser incerto. O letramento digital diminui essa incerteza
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A importância da inclusão digital ganha força nas quebradas. Exemplo disso é o projeto social Mulheres no Corre, que já atendeu mais de 30 mulheres em dois anos, ajudando empreendedoras a expandir digitalmente e ampliar seus negócios
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Melhorar a capacidade de imaginação, previsão e invenção usando tecnologias é tão importante que a Unesco considera uma das principais competências para o século 21. Isso tem um nome: “futures literacy”, ou “alfabetização em futuros”
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A exclusão digital não impede apenas o uso da tecnologia. Ela é considerada o novo analfabetismo, diminuindo muito as oportunidades de inclusão no mercado de trabalho e de compreensão do mundo à nossa volta, regido por códigos de programação
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Apesar da pandemia de covid-19 ter forçado o acesso à internet, as diferenças socioeconômicas permanecem. Segundo a mais recente pesquisa TIC Domicílios, quase todos as residências brasileiros da classe A têm internet; nas classes D e E, cai para 66%
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Ainda segundo a TIC Domicílios, as diferenças regionais, de renda e gênero se mantém. O Nordeste é a região menos conectada. Segundo o relatório Human Coders, o desafio é o letramento digital de mulheres, LGBTQUIA+ e negros
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Como a tecnologia atinge a todos, é fundamental que a diversidade também esteja representada entre aqueles que criam códigos de programação. Isso significa inclusão para os profissionais de tecnologia e para os usuários
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A inclusão digital diminui a vulnerabilidade social, porque entender a lógica dos algoritmos é uma questão educacional, ética e econômica. O letramento tecnológico influencia decisões, evita armadilhas com as fake news e inclui socialmente
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