3 músicas infantis racistas para não cantar mais

Elas reforçam estereótipos e contribuem para a inferiorização das pessoas negras

Foto: iStock/Jacob Wackerhausen

Boi da Cara Preta

Muito conhecido no folclore brasileiro, essa canção tem conotação racista. No trecho "Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta", ela associa a feiura a pessoas negras.

Foto: iStock/Jacob Wackerhausen

Boi da Cara Preta

Uma forma de ridicularização, a música dá a entender que as crianças têm medo da cara preta do boi.

Foto: iStock/FatCamera

Escravos de Jó

A música reforça estereótipos contra pessoas escravizadas e usa a escravidão como “brincadeira” na cantiga.

Foto: iStock

Escravos de Jó

O termo “escravo” também não deve mais ser usado, pois enfatiza a condição da pessoa como se fosse de sua natureza ou escolha, e não algo imposto por outro indivíduo. Prefira usar "escravizado" no lugar.

Foto: iStock/FatCamera

Barra Manteiga

A música, que faz parte de uma brincadeira, diz: "barra manteiga / na fuça da nega". Ela faz referência às pessoas escravizadas que eram silenciadas e forçadas a usarem acessórios de manutenção da violência, como os que imobilizavam a cabeça.

Foto: iStock/FatCamera

Barra Manteiga

A palavra “nega” na música também é muito usada para se referir às mulheres negras com conotação de inferiorização. Ela é usada para ofender.

Foto: iStock/FatCamera

Terra NÓS

Conteúdo de diversidade feito por gente diversa.

Foto: iStock/Jacob Wackerhausen