"Eu sei o que é melhor para você"
O médico não pode tomar decisões pela mulher sobre o parto e tirar sua autonomia. Ela deve ser informada sobre todas as opções disponíveis, com riscos e benefícios de cada procedimento, e ter voz ativa nas decisões que afetam seu corpo e experiência de parto.
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"Na hora de fazer você não gritou"
Violenta, a frase desconsidera o contexto do parto fazendo comparação com outros momentos da vida da mulher. Ela minimiza o direito da mulher de expressar a dor e desconsidera o fato de que todas as gestantes devem ser tratadas com respeito e dignidade na hora do parto.
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"Você precisa sentir a dor do parto"
Forçar uma mulher a sentir dor e negar anestesia é uma violência obstétrica. O manejo da dor é fundamental para uma experiência mais confortável e deve ser baseada nas necessidades e desejos de cada mulher.
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"Você está exagerando"
A frase é uma afronta aos sentimentos e às dores das mulheres grávidas, contribuindo para um trauma obstétrico. As mulheres devem ser ouvidas e respeitadas nesses momentos, para que se sintam apoiadas durante todo o processo.
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"Pare de gritar"
Cada mulher vivencia o parto de forma única e a expressão da dor e do desconforto faz parte do processo. Elas têm direito de expressarem suas emoções e dores durante o parto, sem serem silenciadas ou desvalorizadas.
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Como denunciar
As vítimas podem denunciar o agressor no próprio hospital em que foi atendida e nas secretarias de saúde municipais, estaduais ou distrital, e também no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou Conselho Regional de Enfermagem (COREN).
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Como denunciar
A denúncia também pode ser feita através do telefone pelos números 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou 136 (Disque Saúde).
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Crimes
Apesar de prevista no Código de Ética Médica, a prática não é consta no código penal expressamente, mas pode ser enquadrada em outros crimes como injúria, constrangimento ilegal, dano psicológico da vítima, entre outros.
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Terra NÓS
Conteúdo de diversidade feito por gente diversa.
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