"Ela denunciou para ter dinheiro e fama"
Ao contrário dessa tese, em muitos casos, a identidade da vítima nem é revelada, como forma de proteção. Indenizações também nem sempre são requisitadas. O mito serve para descredibilizar as vítimas.
Foto: iStock
"Por que não denunciou no mesmo dia então?"
Este mito não leva em consideração o trauma que a vítima está sentindo ao taxá-la de mentirosa. Após sofrer uma violência sexual, as vítimas podem sentir medo de denunciar seus agressores e serem culpabilizadas pelo crime, além de sentirem vergonha de si mesmas pelo o que aconteceu.
Foto: iStock
"Ela se colocou em perigo"
Este mito tem apenas um objetivo: responsabilizar as vítimas pelo ocorrido. Mulheres sofrem violência sexual em festas, na rua e até mesmo dentro de casa. Portanto, a culpa não é das mulheres de estarem nesses lugares ou andando sozinha, e, sim, dos homens de se aproveitarem delas.
Foto: iStock
"Ele é inocente, eu conheço ele"
Conhecer uma pessoa não é uma prova de que ela não cometeria um crime. Este mito, muito usado quando amigos enfrentam acusações de violência sexual, é uma das muitas formas de acusar a vítima de ter mentido sobre o abuso.
Foto: iStock
"Estupradores são desconhecidos"
Há casos em que o abusador é desconhecido, mas, na maioria, os criminosos costumam ser conhecidos das vítimas. Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 84,7% dos agressores são familiares ou conhecidos.
Foto: iStock
"Ah, mas ela estava com roupa sexy"
Outro mito que tem a intenção de colocar a culpa na vítima pelo crime. Nesse caso, considera que a roupa usada pela vítima acaba “atraindo” o abuso e, portanto, ela que deveria ser responsabilizada.
Foto: iStock
Terra NÓS
Conteúdo de diversidade feito por gente diversa.
Foto: iStock