6 representações equivocadas dos indígenas já feitas no cinema

No Dia Internacional dos Povos Indígenas, veja estereótipos cada vez mais raros nas telas

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Inimigos a combater

A era de ouro dos faroestes estadunidenses como "Rastros de ódio" (1956) contribuiu para o imaginário popular encarar os povos indígenas, sobretudo nos Estados Unidos, como violentos e rivais. A lista de filmes com esse conceito é enorme.

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Selvagens em domesticação

A produção britânica "A Missão" (1986) é um claro exemplo de como a indústria cinematográfica, baseada em percepções históricas equivocadas, tratou a relação entre os indígenas e os jesuítas colocando os primeiros como bárbaros e os religiosos como heróis.

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Salvação do homem branco

"Um homem chamado cavalo" (1970) e "Dança com lobos" (1990) são exemplos de produções que mostram a jornada de aprendizado e redenção de homens brancos após a convivência com indígenas. O centro da narrativa são os forasteiros, que se beneficiam da cultura dos povos originários para se sentirem melhor consigo mesmos.

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Alvo de palestrinha

Até mesmo produções bem intencionadas como o belo "Xingu" (2012), de Cao Hamburguer, costumam pesar a mão. Segundo críticos, o longa que conta a história dos irmãos Villas-Bôas exagerou no didatismo na hora de mostrar as discrepâncias no relacionamento entre homens brancos e povos indígenas em seus territórios.

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Costumes ridicularizados

"The Ridiculous Six" (2015), de Adam Sandler, exemplifica a visão estereotipada dos hábitos do indígenas norte-americanos. Durante as filmagens, 12 atores de origem indígena abandonaram as gravações alegando se sentirem ofendidos por piadas de cunho racial.

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Espíritos vingativos

Em muitos filmes de terror - "Horror em Amityville" (2005), Cemitério maldito" (1989/2019) e "Poltergeist" (1982), entre outros - o cemitério indígena é o local que desencadeia eventos trágicos. A raiva dos espíritos "malignos" dos nativos é colocada como uma vingança pelos massacres que sofreram.

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