Quando repetida constantemente por um homem, que sempre se coloca "traduzindo" ou "chancelando" o que uma mulher disse, especialmente em um ambiente de trabalho, revela a descrença da autoridade feminina.
Foto: Istock
Reproduzir essa expressão só reforça a ideia machista de que apenas as mulheres devem ou sabem cozinhar e que, se quiserem dividir essa tarefa, devem elas mesmas "preparar" o parceiro.
Foto: iStock
O problema aqui é com o verbo "ajudar". Afinal, a responsabilidade é de todos os moradores da casa e "ajudar" coloca a mulher na posição de "gerente" do trabalho, enquanto o homem fica no apoio.
Foto: Istock
Enquanto um homem que se posiciona de maneira mais forte é visto como alguém de personalidade, mulheres na mesma condição são reduzidas ao papel de "barraqueiras", descompensadas e/ou reféns dos hormônios.
Foto: Istock
Expressões como essas pressupõem o bom humor e o bem-estar femininos apenas como resultado de relações amorosas e sexuais “bem-sucedidas”.
Foto: istock
Quando alguém usa essa expressão para ferir a masculinidade de um homem não só está desmerecendo as mulheres, mas também perpetuando a ideia de que comportamentos femininos não são fortes e decisivos.
Foto: istock
As qualidades ligadas ao "feminino" – como delicadeza, cuidado, fragilidade – reforçam um estereótipo que ajuda a controlar socialmente as mulheres. Todo mundo pode e deve ser como quiser.
Foto: istock
Terra NÓS
Conteúdo de diversidade feito por gente diversa
Foto: Istock