7 músicas inacreditavelmente machistas
Essas canções incitam abusos e violências contra as mulheres
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Maria Chiquinha - Sandy e Junior
Em 1991, os irmãos Sandy e Junior lançaram “Maria Chiquinha”. Na faixa, que era cantada por eles quando crianças, Genaro dizia que iria cortar a cabeça de Maria Chiquinha. O clássico, além de expor uma ameaça clara de feminicídio, retratava um relacionamento abusivo.
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Maria Chiquinha - Sandy e Junior
Em 2019, durante a turnê “Nossa história”, Júnior explicou o motivo de "Maria Chiquinha" ter ficado fora das escolhas: “Isso não é mais aceitável, não são mais os anos 90”.
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Me Lambe - Raimundos
Críticos acreditam que algumas das canções do grupo, como "Me Lambe" e "Esporrei na Manivela", incentivam pedofilia e assédio sexual. Em 2020, Canisso, membro do Raimundos, afirmou que "Me Lambe", "apesar de ser zoeira, ela toca num ponto bastante complicado".
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Se te agarro com outro te mato - Sidney Magal
A música cantada por Sidney Magal foi hit nos anos 1970 e na letra apresenta uma ameaça explícita de violência contra a mulher. “Se te agarro com outro te mato(...) Dizem que sou violento”.
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Nosso Sonho - Claudinho e Buchecha
A música, lançada em 1996, é alvo de críticas até hoje pelo trecho "seus 12 aninhos permitem somente um olhar". O cantor Buchecha se justificou: "essa música eu fiz para a minha gata, na época. E eu tinha 15 anos. Então, estava tudo certo ali".
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Covardia - MC Livinho
Em 2017, MC Livinho lançou a música que conta com o trecho “Vou abusar bem dessa mina", o que as críticas apontam como apologia ao estupro. Ele se defendeu e afirmou que as críticas eram "mimimi".
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Química - Biel
Em 2016, o cantor Biel lançou “Química”, que tem um verso machista e bem problemático. “Você me fala que não, mas eu te provo que sim”. O hit do cantor foi transformado em paródia por um grupo feminista. "#QueMico” critica a cultura do estupro e defende o direito da mulher sobre seu corpo.
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Vidinha de balada - Henrique e Juliano
A música foi lançada em 2017 e os versos, que eram para serem considerados fofos, não passam de afirmações machistas. "Vai namorar comigo sim" e “se reclamar cê vai casar também”. Ambas reiteram a ideia ultrapassada de dominação do homem sobre a mulher.
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