7 perguntas que nunca devem ser feitas para uma vítima de estupro

Ao invés de responsabilizar o agressor, elas culpabilizam as vítimas

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Por que não denunciou imediatamente?

A pergunta sugere que a reação padrão das vítimas deveria ser denunciar o abuso na mesma hora, sem levar em consideração o trauma que elas acabaram de vivenciar. Ainda sugere que a demora em denunciar é culpa das vítimas.

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Que tipo de roupa você estava usando?

Essa observação dá a entender que a roupa da vítima é revelante para o estupro, quando, na verdade, a violência não tem relação com a vestimenta. Isso coloca a culpa na vítima e perpetua o mito de que a forma como alguém se veste pode justificar ou provocar um estupro.

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Você estava bêbada?

A pergunta implica que o estupro pode ser explicado pelo estado de embriaguez da vítima, quando na verdade isso não anula o consentimento. Destacar o estado de embriaguez da vítima sugere que o agressor não é responsável pelo crime.

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Por que não tentou reagir?

A pergunta aponta que a vítima deveria ter tentado resistir ao estupro para que ele seja considerado válido. Isso desconsidera o estado de choque e medo das vítimas do crime, muitas vezes é acompanhado de ameaças.

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Por que estava andando sozinha?

Coloca a responsabilidade de prevenir o estupro na vítima, tirando a culpa do agressor. A pergunta contribui para o mito do estupro, no qual algumas circunstâncias podem tornar o crime mais “fácil” de acontecer.

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Você estava flertando com ele?

A pergunta dá a entender que o estupro pode ser justificado pelo flerte da vítima, quando na verdade não pode. Isso desvia a atenção central do estupro, que é a ausência do consentimento.

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Tem certeza de que foi um estupro?

Ela parte do pressuposto de que a vítima pode estar equivocada sobre sua própria experiência, desvalorizando o seu testemunho. Ela faz a vítima duvidar de si mesma e hesitar em denunciar o crime.

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