"Você parece homem/mulher de verdade"
Muitas pessoas consideram essa frase um elogio, mas na verdade é o contrário, já que está associada à ideia de que apenas pessoas cisgênero são homens/mulheres "de verdade".
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"Você tem pênis/vagina?"
Aqui, vale lembrar a transfobia do cantor Bruno, da dupla com Marrone, contra a repórter Lisa Gomes. Além de invasivo, esse questionamento soa ofensivo porque está associado à ideia de que o procedimento cirúrgico é necessário para validar a identidade de pessoas trans/travestis.
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"Qual o seu nome de verdade?"
O nome "de verdade" daquela pessoa é aquele que ela usa. Tentar acessar vivências com as quais aquela pessoa não se identifica mais é ofensivo, além de ser doloroso.
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"Você fez a transição completa?"
Não existe transição completa! Muitas pessoas cis dizem isso como se a cirurgia de redesignação sexual fosse necessária para validar a transição de pessoas trans e travestis, quando na verdade nem todas optam por realizar esse procedimento.
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"O travesti"
Travestis e mulheres trans são identidades femininas, portanto não faz sentido que pronomes masculinos sejam usados para se referir a elas.
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“Traveco”
Historicamente, o termo foi utilizado para se referir de forma violenta a pessoas trans/travestis. Inclusive, na língua portuguesa, o sufixo 'eco' acrescenta conotação negativa à palavra.
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“É tudo gay”
Ser gay não é nenhum demérito, mas precisamos entender que a palavra "gay" não engloba todo mundo da comunidade LGTQIA+. Além disso, a orientação sexual de uma pessoa trans não está alinhada com a sua identidade de gênero.
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"Quase me enganou, hein?"
Pessoas trans e travestis não querem enganar ninguém. Associá-los a uma “enganação” ou até mesmo achar graça sobre isso é extremamente ofensivo e preconceituoso.
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