9 novelas com cenas absurdas de violência contra a mulher
Tramas tratam agressões como "corretivo"
Foto: Reprodução/TV Globo
Humilhação e empurrão
Diego (Marcos Frota) flagra uma traição da noiva Isabela (Cláudia Ohana) no dia do casamento em "A Próxima Vítima" (1995) e a joga da escada com um tapa diante de toda a família.
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Tentativa de feminicídio
Também em "A Próxima Vítima", Marcelo (José Wilker) "castiga" a esposa Isabela, a vilã da trama, com facadas - uma delas atinge seu rosto. Ninguém o contém.
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Pedagogia arcaica
Cansado de ver a filha, Dóris (Regiane Alves), humilhando os avós idosos, Carlão (Marcos Caruso) dá uma surra corretiva de cinto na moça em "Mulheres Apaixonadas" (2003).
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Saco de pancada
Íris (Deborah Secco) foi agredida por diversos personagens em Laços de Família (2000), entre eles o rude e machista Pedro (José Mayer) com quem fica no fim da novela - um desfecho que dificilmente funcionaria hoje em dia.
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Inimigas no ringue
Colocar a mocinha para golpear a vilã também foi um recurso comum - e um tanto datado - de diversos enredos. Um exemplo emblemático: Maria Clara (Malu Mader) estapeando Laura (Cláudia Abreu) no banheiro de uma boate.
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Amor bandido
O uso da violência como combustível para sexo apaixonado dominou a relação de Léia (Silvia Pfeifer) e Ralf (Oscar Magrini) em "O Rei do Gado" (1996), numa época em que ninguém via problema em ver uma mulher apanhar quase todo dia em pleno horário nobre da Globo.
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Bateu, levou
O temperamento "difícil" de Jô (Christiane Torloni) era a justificativa para Fábio (Nuno Leal Maia) revidar com força extra os tapas que levava da moça. Em uma cena, inclusive, a amnésia dela é "curada" com uma bofetada na cara.
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Violência romantizada
Em "Segundo Sol" (2018), Cacau (Fabiula Nascimento) é agredida e chamada de vagabunda por Roberval (Fabrício Boliveira) no dia do casamento. Ao final da trama, ela perdoa o agressor e corre para os braços dele em um aeroporto.
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Abuso disfarçado de "affair"
Quando "Vidas Opostas" (Record) foi ao ar em 2006, a relação de Nogueira (Marcelo Serrado) e Erínia (Lavínia Vlasak) foi chamada de "romance caliente", mas era permeada por ofensas, chantagem e violência sexual.
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