9 personagens femininas de novelas que não queremos ver nunca mais

Elas prestam um desserviço ao propagar estereótipos

Foto: Divulgação/TV Globo

Doméstica sensual

Volta e meia alguma trama cai no clichê da objetificação da mulher negra, sobretudo como empregada doméstica. Um bom exemplo foi a Sabrina (Cris Vianna) de "Duas Caras" (2007), que no final se casa com o filho do patrão.

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Secretária golpista

A figura da secretária ambiciosa, falsa e dissimulada costuma ser recorrente nas novelas e é algo que agride não só a profissão, como a inteligência do público. Aline (Vanessa Giácomo) em "Amor à Vida" (2013) se encarregou da função.

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Mulher madura preconceituosa

Amarga e infeliz, Marta (Lília Cabral) destilava palavras horríveis sobre a neta com Síndrome de Down em "Páginas da Vida" (2006). Fez parte da mesma linhagem de vilãs maduras esnobes e preconceituosas da Odete Roitman de "Vale Tudo" (1988).

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Protagonista incoerente

É difícil torcer para a heroína da trama se ela tem atitudes egoístas, mimadas e inconsequentes como a Morena (Nanda Costa) de "Salve Jorge" (2012). A protagonista era tão chata que perdeu o posto para a Helô de Giovanna Antonelli, que está de volta à TV em "Travessia".

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Rica maldosa

Apelar para a fórmula mocinha pobre boazinha x garota rica do mal é um recurso batido e maniqueísta que associa o dinheiro à maldade. Bárbara (Alinne Moraes) em "Um Lugar ao Sol" (2021) até fugiu do estereótipo em alguns momentos, mas ficou marcada mesmo como a milionária maléfica.

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Vilã apanhando da mocinha

Maria Clara Diniz (Malu Mader) batendo em Laura (Cláudia Abreu) no banheiro em "Celebridade" (2003) foi uma cena icônica da TV. Quase vinte anos depois, porém, os números alarmantes de violência contra a mulher e um conhecimento básico da sororidade fazem desse tipo de sequência algo inviável hoje em dia.

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Moderninha palestrinha

A militância chata e arrogante de Guta (Julia Dalavia) em "Pantanal" levaram o telespectador a rechaçar seus discursos - que, em se tratando de conteúdo, eram interessantes e úteis. O público preferiu as "aulas práticas" de empoderamento feminino de Maria Bruaca.

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Ex-namorada sem noção

Bárbara (Giovanna Antonelli) em "Da Cor do Pecado" (2004) integra a extensa lista das ex-parceiras das novelas que fazem loucuras para retomar a relação e, assim, incentivam uma visão deturpada e machista da figura da mulher pós-relacionamento.

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Personagem dando golpe da barriga

Fazer uma personagem inventar uma gravidez falsa para "segurar" homem é outra fórmula ficcional mofada que deveria ser banida das novelas, mesmo das tramas "de época". Recentemente, Úrsula (Bárbara Paz) pagou esse mico em "Além da Ilusão" (2022).

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