Manobra de Kristeller
Proibida pela OMS, consiste em empurrar o útero da mulher para expulsar o bebê mais rapidamente pela vagina. Há risco de sangramento, fraturas e lesões graves.
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“Pique” ou “ponto do marido”
Conhecida por “pique” ou “ponto do marido” é um corte feito no períneo durante o parto, com o objetivo ampliar o canal vaginal para facilitar a saída do bebê. Muitas vezes, sem o consentimento da mulher.
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Lavagem intestinal
Usada diminuir os riscos de escape de fezes durante o trabalho de parto. No entanto, não é recomendada pela OMS e pode ser considerada violência obstétrica se não houver o consentimento da gestante.
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Restrição de alimentação e bebida
A prática era comum, porém a orientação moderna é que a mulher possa ingerir líquidos indicados pela equipe médica sem a necessidade de manter jejum absoluto durante o trabalho de parto.
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Ocitocina sintética
É usada quando não há evolução da dilatação após muito tempo de contrações. Não há uma velocidade "ideal", mas alguns médicos aplicam a ocitocina para acelerar o trabalho de parto, intensificando as dores da gestante.
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Impedir que a mulher grite ou se expresse
As contrações do trabalho de parto doem e cada mulher reage de uma maneira. É comum a vontade de se expressar e gritar, mas muitas vezes isso pode ser repreendido pela equipe médica.
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Ofensas
Comentários pejorativos e humilhantes sobre o corpo da mulher ou suas reações durante o trabalho de parto são considerados violência obstétrica.
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Cesárea sem justificativa
A cesariana também pode ser considerada uma prática de violência obstétrica quando feita sem prescrição adequada e o consentimento da paciente.
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Não analgesia
É uma forma de violência negar medicação à mulher que sente dor em excesso.
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Dados alarmantes
Segundo o levantamento Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado, da Fundação Perseu Abramo e SESC, uma a cada quatro gestantes já foi vítima de violência obstétrica no Brasil.
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Conteúdo de diversidade, feito por gente diversa.
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