Aborto e marco temporal: a última semana de Rosa Weber no STF

Ministra se aposenta nesta quinta-feira, 28, e, em seus últimos dias no STF, deixou sua marca

Foto: Reprodução/Fellipe Sampaio /SCO/STF

Rosa Weber

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a completar 75 anos, idade obrigatória para se aposentar das atividades da Corte Suprema do país. Com isso, deixará a presidência do STF e do CNJ nesta quinta-feira, 28.

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Rosa Weber

No entanto, estar na reta final de seu mandato não a impediu de fazer realizar movimentos importantes no STF, que com certeza irão marcar sua passagem pelo Supremo.

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Descriminalização do aborto

No dia 12 deste mês, a ministra liberou para julgamento a ação que visa descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gravidez. Ela é a relatora do processo.

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Descriminalização do aborto

Na última sexta-feira, 22, ela votou a favor da descriminalização da interrupção voluntária da gravidez. Segundo Rosa, os artigos do Código Penal, que criminalizaram o aborto, não foram recepcionados pela Constituição de 1988.

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Criminalização

"A criminalização perpetua o quadro de discriminação com base no gênero, porque ninguém supõe, ainda que em última lente, que o homem de alguma forma seja reprovado pela sua conduta de liberdade sexual, afinal a questão reprodutiva não lhe pertence de forma direta", defendeu.

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Marco temporal

Outra pauta que marcou a passagem da ministra pelo STF. Em abril, ela anunciou a retomada do julgamento para junho. A discussão estava suspensa desde setembro de 2021.

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Marco temporal

Na última quinta-feira, 21, Rosa votou contra o marco temporal, completando o placar de 9 a 2 que derrubou a tese de que indígenas só teriam direito a terras que ocupavam na data da promulgação da Constituição Federal, ou seja, em 5 de outubro de 1988. A discussão era uma de suas prioridades antes de deixar o STF.

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