"Absolutamente feminista": Ana Paula Padrão fala sobre feminismo e etarismo
"Parecer mais jovem" não deveria ser um elogio, afirma
Foto: Reprodução: Instagram
Idade
Quando aguardava sua vez de ser atendida em uma farmácia, Ana Paula Padrão, que coordena o Women On Top e apresenta o MasterChef Brasil, recebeu elogios de uma garota que a admirava e disse que Ana não parecia ter a idade que tem. "Fui chamada de 'velha' da maneira mais fofa e elegante possível", revela.
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"Elogio"
Para a jornalista de 57 anos, a frase “parecer mais jovem” não deveria ser feita como elogio, mas ela entende o que motiva isso. “Estamos vivendo um momento único, pois pela primeira vez na História as mulheres 50+ podem decidir sobre suas próprias vidas e a sobre a maneira de se posicionarem no mundo”, disse ao Terra NÓS.
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Revolucionárias
Com os padrões relacionados às mulheres com mais de 50 anos mudando, Ana Paula ressalta que “mulheres como eu, que não abrem mão do cabelão, do batom vermelho e da minissaia na maturidade, são vistas como revolucionárias”.
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Críticas
Já tendo passado pelo Jornal da Record e Rede Globo, Ana ainda recebe críticas por ter deixado o jornalismo e migrado para o entretenimento, como apresentadora do MasterChef Brasil, na Rede Bandeirantes.
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Expectativas
“Frustrei pessoas que viam em mim um exemplo a seguir e ainda sou cobrada por isso, mas eu não estava mais apaixonada por aquilo que fazia, era difícil levantar para a fazer a mesma coisa todo dia. Então, resolvi não abrir mais mão de quem sou para atender expectativas alheias”, disse ela.
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Quem realmente é
Determinada em ser quem realmente é, depois de precisar esconder a emoção diversas vezes ao lidar com temas sérios no jornalismo, Ana destaca: “Quem me diz que pareço mais feliz agora tem toda razão. Mais feliz, mais realizada, mais inteira, mais sem vergonha”.
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Feminista
Responsável pelo maior encontro de lideranças femininas da América Latina, o Women On Top, que acontece neste sábado, 6, a jornalista é “absolutamente feminista”. “Qualquer mulher que se preocupa minimamente com a igualdade de direitos deveria se autodeclarar feminista”.
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Solidão
Temas como assédio, etarismo e sororidade serão abordados no WOT, mas a solidão, para Ana Paula Padrão, é o principal assunto que está por trás de todas as discussões. “Estou convencida de que a mulher que trabalha, ao menos no Brasil, nunca esteve tão só”.
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Terra NÓS
Leia a entrevista completa com Ana Paula Padrão no link abaixo.
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