Além da Princesa Isabel: as mulheres que lutaram contra a escravatura no Brasil

Nomes como Chiquinha Gonzaga e Maria Firmina dos Reis também fizeram história

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Princesa Isabel

Embora a filha mais velha do imperador Pedro II tenha assinado a Lei Áurea, em 1888, a história da abolição da escravatura teve a participação fundamental de outras mulheres.

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Chiquinha Gonzaga

A primeira maestrina do país era neta de escravizados por parte de mãe e vendia partituras de porta em porta para ajudar na arrecadação de fundos da Confederação Abolicionista, que comprava cartas de alforria.

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Luiza Mahin

Embora não se saiba ao certo sua aparência (a foto de Alberto Henschel costuma ser usada para representá-la), Luiza era mãe de Luís Gama, Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil e foi uma revolucionária do período colonial do Brasil. Sua história é o mote do livro "Um Defeito de Cor", de Ana Maria Gonçalves.

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Maria Firmina dos Reis

Em 1859, a primeira romancista negra do Brasil lançou "Úrsula", livro pioneiro na literatura antiescravagista do país. Através dos personagens Túlio e Susana, a escritora denunciou a realidade sofrida das pessoas escravizadas.

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Maria Tomásia Figueira Lima

A aristocrata participou, em 1882, da fundação da Sociedade Cearense Libertadora e, como presidente da entidade, teve papel essencial no fim da escravatura no Ceará. O Estado foi o primeiro a abolir a escravatura no país, quatro anos antes da Lei Áurea.

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Adelina, a Charuteira

Nascida em São Luís do Maranhão, Adelina aproveitava a condição de vendedora de charutos nas ruas para para trabalhar em prol da fuga e libertação dos escravos, ajudando uma associação de estudantes conhecida como Clube dos Mortos.

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Aqualtune

Princesa africana e avó de Zumbi, sofreu todo o tipo de violência nas mãos dos senhores até organizar uma fuga e se estabelecer no Quilombo dos Palmares.

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