Assédio, racismo e bullying: entenda o que está acontecendo no Miss USA
Para o público, acusações sinalizam que o concurso deve ser revisto
Foto: Reprodução: Instagram/noeliavoigt
Renúncia
Sete meses após vencer o Miss USA, Noelia Voigt, 24, renunciou à coroa no início de maio. Ela disse que precisava "priorizar sua saúde mental".
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Título
Com a renúncia da representante de Utah, o título foi passado para Savannah Gankiewicz, 28, do Havaí. Ela começou a ser atacada nas redes sociais após assumir o posto.
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Assédio e bullying
"Não sei se vocês viram nas redes sociais, mas desde que ganhei esse título, enfrentei muito bullying e assédio", disse ela em um evento.
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Racismo e ameaças
Savannah também tem recebido comentários racistas e ameaças de morte, que chegaram até a mãe dela. Uma pessoa disse que "esperava que a sua filha levasse um tiro e morresse".
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Outra renúncia
Dias depois da primeira renúncia, UmaSofia Srivastava, 17, a Miss Teen USA, também renunciou ao título. No Instagram, ela disse que "seus valores pessoais não se alinham mais totalmente com a direção da organização".
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Bullying
Fontes ouvidas pelo jornal NY Post disseram que o motivo foi o bullying que ela sofreu por parte da organização do concurso. "Essa atmosfera tóxica é uma preocupação séria. Há uma necessidade urgente de intervenção em termos de comando", disse uma fonte.
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Recusa
Com isso, o título seria passado para Stephanie Skinner, 19, que não aceitou herdar a coroa de UmaSofia. "À luz dos acontecimentos recentes, decidi recusar o título de Miss Teen USA 2023. Não foi uma decisão fácil", comunicou no Instagram.
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Maus-tratos
Após as renúncias, a demissão da diretora de mídia social do concurso, Claudia Michelle, dias antes da primeira renúncia, ganhou repercussão. Nas redes sociais, ela alegou maus-tratos no local de trabalho.
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Mudança
Nos comentários da postagem de Claudia e das ex-miss, internautas ressaltaram a importância do concurso ser analisado novamente. "Obrigada por falar. Este concurso precisa mudar", disse uma pessoa na publicação de Claudia.
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Manipulação
A série de eventos fez o público relembrar outras acusações. Crystle Stewart, ex-presidente do concurso, foi acusada de manipular uma competição para a eventual vencedora. Ela deixou o cargo no ano passado.
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Assédio sexual
Max Sebrechts, vice-presidente do concurso e marido de Crystle na época, foi acusado de assediar sexualmente as participantes em 2021. Ele deixou o cargo no ano seguinte. Em 2023, o documentário How to Fix a Pageant, do FX, revelou que ele mandou mensagens indesejadas para várias candidatas.
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