Autismo adulto: 11 fatos que todo mundo precisa saber

Há pessoas que desconhecem ter o TEA

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Sem exames

O diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) é clínico. Ou seja, não há exames para detectar o autismo.

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Quadro despercebido

Muitas pessoas chegam à idade adulta sem saber que são autistas porque são consideradas apenas tímidas ou introvertidas. O TEA é confundido com um traço de personalidade porque elas não manifestam características moderadas ou severas do distúrbio.

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Vida corriqueira

Muitas pessoas com a condição têm uma capacidade cognitiva que permite a autonomia e vivem o dia a dia como as outras: trabalham, estudam, namoram, formam famílias e por aí vai.

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Dificuldades

A inteligência é uma evidência comum, mas adultos com TEA podem ter dificuldade para manter interação ou contato visual. Além disso, ainda podem demonstrar pouca compreensão para entender expressões de duplo sentido, contextos, gestos e olhares.

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Sinais

Outros sintomas comuns do TEA em adultos são: preferência por atividades solitárias, comportamentos repetitivos, hipersensibilidade a sons ou cheiros que não incomodam os outros e monólogos frequentes sobre o mesmo assunto.

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Hiperfoco

É um tipo de concentração mental ou visualização que foca a consciência em uma tarefa, tópico ou assunto. Autistas também podem ter hiperfoco em ferramentas, instrumentos, mecanismos tecnológicos e coisas materiais.

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Necessidade de rotina

Existem mais situações em que as pessoas podem conviver com o autismo e não sabem. Uma característica que pode ajudar a identificar é a obsessão por seguir regras, rotinas e detalhes sequenciais de tarefas. Quem tem TEA se irrita quando as coisas saem do programado.

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Não é doença

TEA é uma variação do funcionamento típico do cérebro. Segundo o guia "DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais", o autismo faz parte dos transtornos do desenvolvimento neurológico.

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É o mesmo da infância

Pessoas com diagnóstico tardio não tiveram dificuldade no desenvolvimento da linguagem, mas o TEA é o mesmo apresentado por crianças. O que os difere são os graus e grupos - mas isso depende do parecer clínico.

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Não exige "cura"

O transtorno do espectro autista atinge vários aspectos do desenvolvimento, então o ideal é que o tratamento seja realizado por uma equipe multidisciplinar. Não há cura, mas a busca por uma melhor qualidade de vida que atenda às necessidades de cada paciente.

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Tratamento

O tratamento com melhor resposta terapêutica em adultos é o treinamento de habilidades sociais via TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental). Algumas comorbidades podem ser tratadas com prescrição medicamentosa.

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