Capacitismo: jornalistas já se desculparam ao vivo pelo uso de algumas palavras

Termos carregam preconceito e precisam ser evitados

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William Bonner

Em novembro de 2022, o âncora do Jornal Nacional se desculpou pelo uso do termo "esquizofrênico" na cobertura da apuração da eleição presidencial dias antes.

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Termo

O termo esquizofrênico é erroneamente usado para se referir à loucura, confusão ou falta de intelecto. Esse estereótipo negativo tem impacto direto na vida de pessoas que recebem o diagnóstico.

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Carolina Cimenti

Em maio de 2022, a correspondente se desculpou prontamente e ao vivo ao usar a palavra "denegrir", depois que o âncora Marcelo Cosme sinalizou a situação.

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Palavra

Ao contrário de outras palavras da língua portuguesa, "denegrir" não tem ligação com a escravidão e também não tem problemas em sua etimologia. O uso, porém, remete ao negro como algo ruim, sendo associado à cor da pele e, por isso, é vista como racista.

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Alexandre Borges

Quem também usou o termo "denegrir", foi o comentarista da CNN Alexandre Borges. Ao contrário de Carolina, ele não se desculpou mesmo depois do âncora Evandro Cini o ter repreendido ao vivo.

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Alan Severiano

Em junho, âncora do SP1, da TV Globo, tentou ressignificar o termo "noia", que uma entrevistada usou para se referir a pessoas com dependência de drogas.

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Porque não

Nesse caso, toda sequência de acontecimentos foi errada. Alan usou o termo como um diminutivo de "paranóia", algo que se refere também à saúde mental.

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