Caso Daniel Alves: quem foram as principais testemunhas do julgamento
Julgamento do ex-jogador durou 3 dias e terminou em condenação para o brasileiro na Espanha
Foto: Reprodução: Instagram/danialves
Relembre
Daniel Alves foi preso em janeiro de 2023 acusado de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos na época. O crime aconteceu dentro do banheiro de uma boate em Barcelona, na Espanha.
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Depoimento da denunciante
A mulher que denunciou o ex-jogador deu seu depoimento no primeiro dia de julgamento e manteve sua versão dos fatos, reafirmando que foi estuprada por Alves. A denunciante foi ouvida em uma audiência de portas fechadas, acompanhada por psicólogos.
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Depoimento do acusado
O ex-jogador foi ouvido no último dia do julgamento. No tribunal, Daniel Alves chorou e afirmou não ser um homem violento. Ele disse que teve uma relação sexual consentida com a jovem.
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Joana Sanz
A mulher de Daniel Alves, a modelo Joana Sanz, disse em seu depoimento que o marido saiu para jantar com amigos no dia em que aconteceu o crime, 31 de dezembro de 2022. Ela informou que Alves voltou para casa por volta das quatro horas da manhã, muito bêbado.
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Amiga da vítima
Outra testemunha foi a amiga da vítima, que estava junto com ela na boate. Segundo a amiga, a jovem ficou em choque depois do ocorrido e teria dito que Alves a penetrou à força, além de ter tido um comportamento agressivo.
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Prima da vítima
A prima da denunciante, que também estava no local, afirmou no julgamento que a vítima sofre com ansiedade e que o ocorrido deixou um grande impacto psicológico na vítima, fazendo com que ela não saia de casa. A prima disse ainda que Alves a teria apalpado antes de levar a denunciante para o banheiro.
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Bruno Brasil
Amigo de Daniel Alves, Bruno confirmou que estava na boate com o ex-jogador, mas que não viu a vítima chorar depois de sair do banheiro. Ele afirmou que a denunciante e Alves dançaram juntos e que os dois tiveram uma “química respeitosa”.
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Robert Massanet
Diretor da boate Sutton, Robert Massanet também foi ouvido. O homem disse que a denunciante lhe contou o que tinha acontecido e que estava bastante abalada.
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Robert Massanet
A jovem teria confirmado que entrou no banheiro voluntariamente, mas depois quis sair e não conseguiu. O diretor disse ainda que foi difícil convencê-la a denunciar o ex-jogador, pois achava que ninguém iria acreditar nela.
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Agentes da polícia
Os policiais que colheram o depoimento da jovem também falaram no tribunal. Eles disseram que a denunciante estava com receio de ter a identidade revelada e que não acreditassem nela. Outro agente disse que a jovem não queria dinheiro e, sim, justiça.
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Sentença
Nesta quinta-feira, 22, a justiça espanhola condenou Daniel Alves a 4 anos e 6 meses de prisão pelo estupro da jovem. Além do tempo de reclusão, ele deverá cumprir outros 5 anos de liberdade vigiada e ficar 9 anos sem fazer qualquer contato com a vítima.
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