Ele, inclusive, já deixou a cadeia, em Barcelona, na tarde desta segunda-feira (25/3).
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No dia 20 de março, a 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona, por maioria de votos, atendeu pedido da defesa de Daniel Alves e concedeu liberdade provisória ao ex-jogador mediante o pagamento da quantia milionária.
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Em 22 de fevereiro, Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma mulher no fim de 2022, em boate de Barcelona.
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Além de pagar o montante, Daniel Alves deverá entregar às autoridades locais seus passaportes brasileiro e espanhol, ficando proibido de deixar a Espanha, e apresentar-se semanalmente ao Tribunal Provincial de Barcelona.
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O ex-jogador também terá que manter distância de ao menos um quilômetro da vítima e não pode, em hipótese alguma, se comunicar com ela.
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A defesa de Daniel Alves, representada pela advogada Inés Guardiola, já havia tentado em quatro oportunidades que o ex-jogador pudesse aguardar o processo em liberdade. Em todas elas, a Justiça da Espanha negou a concessão sob o argumento de que havia risco de fuga do réu.
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Desta vez, apenas um representante do colegiado na corte, Luis Belestá, votou contra a concessão da liberdade provisória. Entre seus argumentos, o magistrado apontou que o risco de fuga de Daniel Alves da Espanha não só segue como aumentou após a sentença.
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Daniel Alves tem enfrentado dificuldades financeiras, com contas bloqueadas devido a uma disputa judicial com a ex-mulher Dinorah Santana, o que o impede de movimentar parte de sua fortuna. O patrimônio do ex-jogador está avaliado em 60 milhões de euros (R$ 324 milhões).
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O empresário Neymar da Silva Santos, pai do atacante Neymar, chegou a emitir nota para negar notícia do jornal La Vanguardia de que pagaria a fiança para libertar Daniel Alves.
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De acordo com o próprio La Vanguardia, jornal da Catalunha, Daniel Alves conseguiu um empréstimo bancário para pagar a fiança. O ex-jogador, por meio de sua advogada, apresentou como garantia para o crédito um valor que o brasileiro tem a receber do fisco espanhol (6,8 milhões de euros, ou R$ 36,6 milhões).
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Daniel Alves foi condenado em primeira instância pelo estupro de uma mulher de 23 anos na boate Sutton, em Barcelona, no fim de 2022.
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O Ministério Público pediu nove anos de prisão, enquanto a acusação queria 12 anos. A Justiça levou em consideração o pagamento de 150 mil euros (R$ 900 mil), este sim um valor desembolsado pelo pai de Neymar. O montante, repassado à vítima por danos morais e lesões causadas, serviu como atenuante de pena.
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Em seu depoimento durante o julgamento, Daniel Alves alegou que não tinha plena consciente durante o ato por ter consumido cerca de duas garrafas de vinho, um copo de uísque e rodadas de gin tônica na noite em que o crime aconteceu.
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“Ela estava na minha frente e começamos a relação. Lembro que ela sentou em mim. Não sou um homem violento. Não a forcei a praticar sexo oral forçadamente. Ela não me disse nada. Estávamos desfrutando os dois e nada mais”, afirmou Daniel Alves.
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Daniel Alves foi às lágrimas durante o depoimento e declarou estar “praticamente arruinado”, com contratos rompidos e contas bancárias bloqueadas.
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Durante o processo, Daniel Alves mudou diversas vezes de versão nos depoimentos. Inicialmente, negou sequer ter havia relação sexual. Em outro momento, disse que o ato foi consentido e que havia mentido em juízo para preservar seu casamento com Joana Sanz.
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Daniel Alves ficou detido por 14 meses na prisão de Brians 2, nos arredores de Barcelona. Ele deu entrada no local em 20 de janeiro de 2023. Durante o processo, a Justiça chegou a negar quatro pedidos de liberdade provisória do jogador por avaliar que havia risco de fuga, o que agora a maioria da corte considerou não haver mais.
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Quando o caso veio a público, Daniel Alves jogava pelo Pumas, do México. Na ocasião, o clube rescindiu o contrato do jogador por justa causa.
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Daniel Alves é considerado o jogador profissional que mais conquistou títulos na história do futebol. Além de ter disputado três Copas do Mundo pela Seleção, Daniel Alves fez parte de elenco histórico do Barcelona comandado por Guardiola e foi campeão paulista pelo São Paulo.
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Após a condenação em primeira instância, o Barcelona chegou a retirar o nome do ex-jogador da lista de lendas do clube em seu site oficial, mas voltou atrás da medida horas depois.
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