Condenado por estupro: relembre o julgamento de Robinho na Itália
STJ irá decidir nesta quarta-feira, 20, se o ex-jogador deve cumprir pena no Brasil
Foto: Reprodução: Facebook/Robinho
Estupro
Em 2013, uma mulher albanesa denunciou Robinho e cinco amigos dele por estuprá-la na boate Sio Cafe, em Milão, na Itália, na madrugada de 22 de janeiro.
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Negou as acusações
Robinho foi interrogado, em 2014, e admitiu ter tido relações sexuais com a vítima, mas negou as acusações de violência sexual.
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Brasil
Durante as investigações, ele deixou a Itália e voltou para o Brasil. Por isso, Robinho não foi avisado sobre a conclusão das investigações.
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Processo
A Justiça italiana iniciou o processo contra Robinho em 2016, mas ele não compareceu a nenhuma das audiências. A primeira sentença foi proferida em 23 de novembro de 2017.
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Conversas
Em 2020, o caso voltou à tona após a divulgação das conversas interceptadas pelas autoridades italianas. "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu", disse Robinho para os amigos.
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Defesa de Robinho
A defesa do brasileiro argumentou que algumas traduções das conversas estavam erradas e que as transcrições "deixavam dúvidas".
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Condenação em 2ª instância
Em dezembro de 2020, a Justiça da Itália condenou Robinho em segunda instância a nove anos de prisão. Para a juíza Francesca Vitale, "a vítima foi humilhada e usada pelo jogador e seus amigos para satisfazer seus instintos sexuais".
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Recurso negado
A defesa de Robinho apelou à Corte de Cassação, a terceira e última instância italiana, mas o recurso foi rejeitado.
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Sentença definitiva
Em janeiro de 2022, a Corte de Cassação de Roma julgou o caso do ex-jogador e manteve a condenação. A sentença, por ser definitiva, não tem possibilidade de recurso.
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Extradição
No final de 2022, o Brasil negou a extradição de Robinho à Itália. O pedido da Justiça italiana foi divulgado em outubro do mesmo ano, meses depois da confirmação da sentença.
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Execução penal
No início de 2023, o governo italiano pediu que o Brasil execute a pena de Robinho já que o país não extradita brasileiros natos. Nesta quarta-feira, 20, o STJ irá decidir se ele deve cumprir a pena no Brasil.
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