Conheça a história da halterofilista com nanismo

Camilla Feitosa já foi eleita a mulher mais forte do Brasil

Foto: Reprodução: Arquivo Pessoal

Atleta

Camilla Feitosa, 36 anos, é natural de Aracaju (SE) e coleciona diversos títulos e medalhas. A atleta de halterofilismo paralímpico tem 73 cm de altura e é também aluna de Artes Visuais na Universidade Federal de Sergipe (UFS), palestrante motivacional e empreendedora.

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Infância

Em entrevista para o Terra NÓS, Camilla afirmou que na infância o seu processo de aceitação do nanismo não foi fácil.

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Limitações

"Na infância eu queria brincar, correr, jogar bola, pular e a minha estrutura não me permitia por minhas pernas serem mais curtas. Eu não tinha como correr, acompanhar as brincadeiras das crianças e isso me travava muito".

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Família

"A minha mãe sempre me orientou com relação às dificuldades que eu iria enfrentar. O preconceito, os nãos, a falta de acessibilidade e de oportunidade. Mas ela sempre me instruiu e me deu forças para ir em busca dos meus sonhos", disse a atleta.

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O esporte

"Além de ser o meu trabalho é também uma ferramenta de bem estar, de prazer e satisfação. O esporte foi um divisor de águas na minha vida e me transformou por inteiro tanto por dentro quanto por fora. Me deu mais resistência, força física e mental também".

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Halterofilismo

O halterofilismo entrou na vida da Camilla por acaso, em 2018, por influência de um amigo, mas permaneceu por conta do seu desempenho. “O professor buscava alguém com nanismo para fazer parte da equipe e viu em mim essa oportunidade”.

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Relutância

“No início eu relutei, não acreditei em mim, mas o professor disse que seria possível. Me convenceu e me apoiou. Já cheguei no teste carregando a barra de 20kg e foi um espanto pra todo mundo”, contou Camilla.

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Inspiração

Camilla afirmou se sentir feliz e orgulhosa em saber que sua história contribui positivamente e inspira a vida de outras pessoas. “Ser exemplo e ser espelho para que as pessoas vão em busca de seus objetivos”.

Títulos

Camilla é vice-campeã brasileira de halterofilismo e em 2019 foi eleita a mulher mais forte do Brasil. Recentemente, a atleta quebrou o próprio recorde ao levantar 63Kg no supino. O triplo do seu próprio peso.

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