Conheça a verdadeira história das bruxas de Salem

Entenda como o patriarcado ajudou para que mulheres fossem julgadas e condenadas à morte

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O começo

Tudo começou quando a filha de 9 anos de Samuel Parris, o Reverendo de Salem, e outras duas meninas adoeceram em fevereiro de 1962. Elas diziam sentir picadas de insetos e gritavam de dor.

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Acusadas

Diante da pressão, as meninas acusaram três mulheres: Tibuta, uma escrava, Sarah Osborne, uma pobre idosa que não costumava ir à Igreja, e Sarah Good, uma mendiga. Todas pertencentes ao nível mais baixo da escala social.

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O julgamento

No dia 19 de agosto de 1962, conhecido como o julgamento das Bruxas de Salem, duzentas pessoas foram acusadas (até uma garotinha de 4 anos!) ou presas e vinte condenadas à morte em Massachusetts (EUA).

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Motivos

Mulheres consideradas bruxas entendiam de plantas medicinais para curar doenças e por isso gozavam de grande poder social. Muitas tinham outras religiões.

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Guerra misógina

As mulheres acusadas iam contra os costumes da época, viviam de maneira livre e mostravam os seus conhecimentos. A caça às bruxas foi uma maneira de destruir o poder social que essas mulheres tinham e manter o poder da Igreja, as punindo.

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Opressão

A intenção da caça às bruxas era deter mulheres que cada vez mais estavam adquirindo poder na sociedade, expandindo a sua área de atuação em suas comunidades e conseguindo mais liberdade.

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Vítimas do patriarcado

As mulheres afrontavam o patriarcado e o poder da Igreja através de seus conhecimentos e por não estarem seguindo os comportamentos esperados de acordo com aquela época. Por isso sofreram acusações.

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Capitalismo

Em meio a tudo o que estava acontecendo, o capitalismo trouxe escassez para essas mulheres com condições de trabalho precárias e outras formas de exploração como salários mais baixos que o normal.

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Hoje

Em termos de opressão e preconceito, há muitas semelhanças a atualidade. As mulheres ainda são discriminadas por quererem direitos iguais e lutarem por eles, fazendo então com que continuem sendo vítimas do patriarcado.

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