Conheça Emerson Ferretti, o 1º presidente abertamente gay de clubes de futebol
Ele foi eleito presidente do clube Bahia no último sábado, 2: "É possível ser gay, ídolo e ganhar títulos"
Foto: Reprodução: Instagram/emersonferretti
Presidente gay
No último sábado, 2, Emerson Ferretti foi eleito presidente do Bahia. Com isso, ele se tornou o primeiro presidente abertamente gay dos times do futebol brasileiros, mais precisamente das séries A à D.
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Emerson
Natural de Porto Alegre, Emerson, de 52 anos, já foi destaque do futebol brasileiro. Revelado pelo Grêmio no início da década de 1990, ele foi titular do time até 1993.
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Lesão
Naquele ano, em um dos treinos do Grêmio contra o time amador Capão, em Curitiba, ele se chocou contra um jogador adversário e sofreu uma grave lesão na perna, o que o manteve afastado do futebol por dois anos.
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Carreira após lesão
Após tratar a lesão na perna, Emerson ainda jogou em outros clubes, como Flamengo e Bahia, onde teve destaque entre os anos 2000 e 2005. Ele ganhou duas vezes a Copa do Nordeste e um campeonato estadual.
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Campeonatos
Emerson também ganhou duas Copas do Brasil, uma pelo Grêmio e outra pelo Juventude. Ele foi campeão carioca pelo Flamengo.
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Aposentadoria
Aos 35 anos, em 2007, Emerson se aposentou como jogador, mas continuou trabalhando no futebol. Ele foi presidente do Ypiranga entre 2012 e 2017.
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Gay
Em 2022, Emerson assumiu ser gay em entrevista ao podcast "Nos Armários dos Vestiários" e falou sobre a jogada arriscada que ocasionou uma lesão na sua perna.
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Jogada arriscada
Segundo Emerson, quanto mais famoso ficava, mais difícil se tornava ser gay no futebol. "Foi inconsciente [a jogada], mas foi um ato de desespero mesmo para tentar mudar o rumo das coisas", disse.
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Ambiente hostil
"O ambiente do futebol é muito hostil para um gay, muito mesmo. Eu queria ser goleiro do Grêmio. Eu queria ser um jogador de futebol. Eu conquistei isso, só tive que enfrentar um outro lado que é muito difícil", contou ao podcast.
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Ídolo e gay
Apesar do seu tempo afastado ter custado sua posição no Grêmio, Emerson aproveitou esse período para se entender melhor. Hoje, falar sobre o assunto é importante para ele. "É possível ser gay, ídolo e ganhar títulos".
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