"É Assim que Acaba" e mais 8 filmes que romantizam abusos

Atitudes tóxicas são relevadas ou vistas como sinais de amor

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"É Assim que Acaba"

O longa baseado no best-seller da escritora Colleen Hoover já foi criticado por banalizar a violência doméstica. Até mesmo a divulgação do filme tem sido alvo de reclamações por, segundo internautas, tratá-lo como uma comédia romântica.

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"Cinquenta Tons de Cinza"

A trilogia inspirada nas obras de E. L. James romantiza o controle que o manipulador Christian Grey (Jamie Dornan) busca exercer sobre Anastasia Steele (Dakota Johnson) adoçando-o com cenas quentes.

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"Crepúsculo"

Problemática no livro e na tela, a saga é mais uma entre tantas histórias que tratam o personagem masculino como "misterioso" e "complexo" para justificar seu comportamento obsessivo e controlador. Na trama, Bella (Kristen Stewart) entrega - literalmente - sua vida nas mãos do vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson).

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"500 dias Com Ela"

Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) deposita todos os seus desejos românticos na relação com Summer Finn (Zooey Deschanel) que, desde o início, deixa claro que não está na mesma vibe. O filme acompanha o personagem fulo da vida com a garota por ela ter frustrado expectativas que eram só dele.

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"Diário de Uma Paixão"

A produção que fez e ainda faz muita gente chorar é um exemplo claro do chamado "love bombing", demonstrações excessivas de amor para levar alguém a se apaixonar. Isso acontece quando Noah (Ryan Gosling) força a barra e comente chantagem emocional com Allie (Rachel McAdams).

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"Ata-me!"

No clássico espanhol, um homem foge de um hospital psiquiátrico e sequestra sua atriz preferida. Ricky amarra, ameaça e agride Marina, mas a "insistência" a faz se apaixonar por ele e ao final os dois ficam juntos, mesmo com o histórico de violência e abuso.

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"365 dias"

Assim como em "Ata-me!", a vítima se apaixona perdidamente pelo sequestrador, um mafioso. Quando foi lançado, em 2020, o filme foi alvo de críticas por romantizar assédio e abuso, mas muita gente fez vista grossa para isso por causa da beleza dos atores.

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"Um Lugar Chamando Nothing Hill"

"Sou apenas uma garota, parada na frente de um garoto, pedindo a ele que a ame" é tida como uma das declarações de amor mais lindas do cinema. Porém, revela como a estrela de cinema Anna (Julia Roberts) precisa se diminuir para caber no mundo de Will (Hugh Grant), que não consegue lidar muito bem com a fama dela.

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"A Barraca do Beijo"

Na trilogia da Netflix, a protagonista Elle (Joey King) vive equilibrando os pratinhos para dar conta das necessidades do melhor amigo, Lee (Joel Courtney), e do amado Noah (Jacob Elordi), que tentam o tempo todo moldá-la conforme seus desejos alegando cuidado e amor.

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