Maria da Penha
Paraplégica após levar um tiro nas costas dado pelo parceiro, enquanto dormia, em 1994 publicou a autobiografia "Sobrevivi... Posso Contar" e iniciou uma cruzada contra a violência doméstica que teve como consequência a criação da lei que leva seu nome.
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Marielle Franco
Negra, lésbica e periférica, fez história na luta pelos direitos humanos como vereadora no Rio. Seu assassinato em 2018, numa emboscada, virou assunto em todo o mundo e expôs a violência extrema que ronda as mulheres na política no país.
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Malala Yousafzai
Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, com apenas 17 anos, foi baleada na cabeça ao combater o regime talibã do Afeganistão para conseguir ir à escola. Recuperada, impulsionou ainda o ativismo em prol do direito à educação.
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Waris Dirie
A modelo somaliana inspirou o filme "Flor do Deserto" (2009), que fala da prática, comum no país, de extrair os clitóris das meninas. Foi embaixadora da ONU e hoje administra uma fundação com seu nome.
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Jyoti Singh
Aos 23 anos, foi vítima de um estupro coletivo na Índia que chocou o mundo em 2012 e morreu devido aos ferimentos. O crime fez com que a lei no país ampliasse a definição de estupro e endureceu as penas para casos seguidos de morte, além de levantar a discussão sobre o machismo na Índia.
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Eliane de Grammont
Foi morta em 1981 com um tiro nas costas disparado pelo ex-marido, o cantor Lindomar Castilho. Tido como um "crime de honra", o episódio gerou diversas manifestações feministas com o jargão "quem ama não mata".
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Aracelli Cabrera Crespo
Desde 2000 marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data homenageia Aracelli, que tinha apenas 9 anos de idade quando foi estuprada e morta em Vitória (ES), em 1973, por membros da elite capixaba.
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Irmãs Mirabal
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher celebra-se em 25 de novembro para exigir políticas para sua erradicação. A escolha marca a data em que foram assassinadas as irmãs e ativistas políticas Patria, Minerva e María Teresa Mirabal na República Dominicana, em 1960.
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Ângela Diniz
Uma das mais belas socialites dos anos 1970, a mineira foi morta com quatro tiros pelo playboy Doca Street. O julgamento que o absolveu sob o argumento de "legítima defesa da honra" foi uma enxurrada de falas machistas. Houve um segundo julgamento e Doca foi condenado a 15 anos de prisão.
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Eloá Cristina Pimentel
Eloá, de 15 anos, foi mantida em cárcere privado e depois morta pelo ex-namorado Lindemberg Fernandes Alves em sua casa em Santo André (SP). O caso ficou marcado pelas críticas à cobertura sensacionalista na TV.
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Terra NÓS
Conteúdo de diversidade feito por gente diversa
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