Fernanda Montenegro é a mulher mais admirada do Brasil
A atriz faz aniversário e comemora 94 anos nesta segunda-feira, 16; veja sua trajetória
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Em segundo lugar na pesquisa, ficou a ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro.
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Depois aparecem, nesta ordem, Ivete Sangalo, Anitta, Ana Maria Braga, Dilma Rousseff, Marina Silva, Taís Araújo, Gisele Bündchen e Maria da Penha.
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A pesquisa foi realizada com 1.506 pessoas, entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março. O resultado, porém, só foi divulgado em 16/6. Fernanda ganhou pelo quarto ano seguido, o que só reforça o quanto ela é admirada no país.
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Fernanda Montenegro ganhou com 9,4% das citações. A pesquisa foi realizada pelo Instituto QualiBest, encomendada pela revista "Forbes", especialista em finanças e listas.
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Fernanda Montenegro faz 94 anos na segunda-feira, 16. Relembre a carreira dessa mulher tão admirada.
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Fernanda Montenegro nasceu em 16/10/1929, no Rio de Janeiro. Seu nome de batismo, porém, é Arlette Pinheiro Monteiro Torres. Aos 15 anos, ela fez um concurso para ser locutora da Rádio Ministério da Educação e Saúde, atual Rádio MEC.
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Ela foi aprovada e não demorou muito para também se interessar por radionovelas. Logo, resolveu adotar o nome artístico de Fernanda Montenegro e também a dar aulas de português para estrangeiros, como forma de melhorar os rendimentos.
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Em 1950, ingressou no teatro. No ano seguinte, foi a primeira atriz contratada da recém criada TV Tupi. Já em 1954, transferiu-se para a Record e participou, entre outras, da primeira novela da história da emissora. Em 1956, voltou para a TV Tupi, onde fez mais novelas e teleteatros.
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Nos anos seguintes, teve novas passagens pela Tupi, além da Excelsior, TV Rio e Bandeirantes. Em 1981, Fernanda Montenegro foi contratada pela TV Globo, após um "teste": um especial em 1973.
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Logo no primeiro ano, Montenegro atuou em "Baila Comigo", de Manoel Carlos. Ela já tinha tanto respeito que o papel, Sílvia Toledo, foi feito "sob encomenda". Ainda em 81, fez "Brilhante". Já em 1983, também mostrou ser grande comediante em "Guerra dos Sexos". A obra é um grande clássico da Globo.
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Já em 1986, Montenegro participou de "Cambalacho", outra novela bem engraçada. Em 90, teve participação especial em "Rainha da Sucata", outro clássico. No mesmo ano, integrou o elenco da minissérie "Riacho Doce". Em 91, interpretou a cafetina Olga Portela, na novela "O Dono do Mundo" (foto).
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Apesar de vilã, a personagem cativou o público, assim como Beatriz Falcão, em "Belíssima" (2005).
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Outra que marcou muito foi Jacutinga (1993), a dona de um bordel na Bahia, na novela "Renascer".
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Em 1998, ela fez o filme "Central do Brasil". Para muitos, é a principal obra da vida dela e a maior do Brasil. Por isso, o longa foi indicado ao Oscar. A obra é uma ficção e um drama.
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Ela conta a história de um garoto pobre e analfabeto que ficou órfão da mãe e agora quer ir pro Nordeste atrás do pai. Dora, a personagem de Fernanda, então o ajuda nessa missão.
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Um dos trabalhos mais marcantes de Fernanda foi como Nossa Senhora, no filme "O Auto da Compadecida" (2000), de Guel Arraes. O longa é um dos mais famosos da história do Brasil, sendo premiado até no exterior.
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Fernanda Montenegro é amplamente reconhecida como a maior atriz da história brasileira de todos os tempos. Ela é famosa até fora do Brasil, o que é algo muito difícil para atores. São 91 prêmios, além de 119 indicações, incluindo um para o Oscar.
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A indicação de Fernanda Montenegro foi justamente por sua atuação no filme "Central do Brasil". Foi a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz. É também a única atriz indicada ao Oscar por uma atuação em língua portuguesa.
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Muito por conta disso, ela acabou ficando famosa internacionalmente. Este trabalho também a fez ganhar, em 1998, o Urso de Prata, do Festival de Berlim.
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Em 2017, outro trabalho dela foi como Mercedes, em "O Outro lado do Paraíso". A novela é amplamente reconhecida como uma das menos bem sucedidas da emissora, mas Fernanda deu outro show de atuação.
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Aos 94 anos, a atriz está optando por trabalhar menos. No ano passado, por exemplo, recusou o papel em uma novela e deixou a Rede Globo para pensar mais em cinema e teatro.
Foto: Domínio público e Fernando Frazão Ag.Brasil - Montagem Flipar
Em 2021, por exemplo, ela foi a primeira atriz a entrar na Academia Brasileira de Letras. Ela ainda é a primeira mulher a ocupar a cadeira 17 deste seleto time fundado por Machado de Assis em 1895.
Foto: - Carmen Mell /Trígonos Produções Culturais
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