Origens
O conceito foi utilizado pela primeira vez pela socióloga afro-americana France Winddance Twine, em 2003. No Brasil, o "racial literacy" foi traduzido para o português pela psicóloga Lia Vainer Schucman.
Foto: Reprodução
Desconstrução
Ambas as pesquisadoras defendem o letramento racial como um conjunto de práticas para ensinar crianças e adultos a desconstruir formas de pensar e agir sobre questões de raça que foram naturalizadas.
Foto: iStock
Reconhecimento da branquitude
É uma das ações principais. Embora representem a menor parcela da população brasileira, as pessoas brancas são beneficiadas pela falsa ideia de superioridade reforçada desde os tempos de colonização. Isso as coloca numa posição de privilégio.
Foto: iStock
Problema de todos
É próprio da branquitude achar que racismo é problema dos negros. É difícil para as pessoas reconhecerem sua herança branca e entenderem que chegaram a determinado lugar por serem brancas.
Foto: iStock
Existência
O letramento racial exigem um olhar mais atento às estatísticas que provam a desigualdade social e a vulnerabilidade imposta à população negra.
Foto: iStock
Práticas afirmativas
É preciso estudar História além da escravização, repensar padrões de beleza e buscar referências negras na TV, na música e na literatura.
Foto: iStock
Pauta constante
A lei sobre educação antirracista existe desde 2003, mas muitas escolas dizem que ensinar sobre escravidão é o suficiente. Precisam estar na pauta do dia dos governos e da sociedade civil os temas sobre branquitude e antirracismo.
Foto: iStock
Vocabulário
O letramento racial envolve repensar expressões estereotipadas que associam o branco à bondade - "inveja branca", por exemplo - e o negro ao negativo em falas como "a coisa tá preta".
Foto: iStock
Obrigação social
Negros não devem educar os brancos em relação ao racismo. O acesso está na palma da mão, é só querer pesquisar e adquirir a informação.
Foto: iStock
Terra NÓS
Conteúdo de diversidade, feito por gente diversa
Foto: iStock