Momentos em que Gal Costa desafiou as convenções

Cantora enfrentou censura e preconceito em seus 77 anos

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Capa censurada

Em 1973, a capada do disco "Índia" foi censurada pelo regime militar por “ferir a moral e os bons costumes”. A foto com um close no biquíni, feita por Antonio Guerreiro, levou Roberto Menescal, à época diretor da gravadora Polygram, a ser intimado. A solução foi lançar o álbum com uma embalagem lacrada.

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Seios à mostra

No encarte de "Índia", Gal já posava com os seios à mostra e repetiu o feito em 1994, na turnê de "O Sorriso do Gato de Alice", dirigida por Gerald Thomas. O momento acontecia enquanto cantava a música protesto "Brasil".

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Resistência

Em 1970, Gal visitou Caetano e Gil no exílio e de lá trouxe canções célebres como "London, London" e "Falsa Baiana". Na turnê "Ela disse-me assim – Canções de Lupicínio Rodrigues", de 2015, contou ao público que não se juntou aos parceiros no exílio porque o melhor jeito de lutar era ficar no Brasil e continuar a produzir.

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Tropicalíssima

Seu estilo livre fez com que fosse atacada. "Usava aquelas roupas normalmente e me lembro de ser agredida duas vezes na rua, por dois homens. Um deles veio em minha direção, eu estava dirigindo, me deu um tapa na cara e disse 'ponha-se no seu lugar de mulher", relatou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

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Adoção solo

Gal adotou o filho Gabriel aos 60 anos. A maternidade era um sonho. Ela relatou ter tentado engravidar, além de cogitar adotar ao lado do então companheiro Marco Pereira. Porém, foi só na maturidade que encontrou o filho, com então 2 anos, em um abrigo.

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Filho homenageado

Foi inclusive o filho que inspirou o último álbum de músicas inéditas. "A pele do futuro", de 2018, 40º disco da carreira da cantora.

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Política

Gal foi crítica ferrenha do presidente Jair Bolsonaro e seu último registro no instagram, 11 horas antes de anunciado seu falecimento, celebrava o presidente Lula.

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Terra Nós

Conteúdo diverso feito por pessoas diversas.

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