Muquiranas: conheça bloco de carnaval acusado de violência contra mulheres

Integrantes de um dos blocos mais antigos de Salvador são acusados de agressões físicas e verbais Foto: Reprodução: Redes Sociais

Origem

Fundado por Lindolfo Araújo de Carvalho, mais conhecido como Charita, em 1965, o bloco é formado apenas por homens, que saem nos circuitos do Carnaval fantasiados de mulher. Foto: Reprodução: Redes Sociais

Violência

O bloco é um dos mais antigos de Salvador e enfrenta acusações de violência contra mulheres há alguns anos. Neste Carnaval, surgiram diversos relatos de violência e assédio das muquiranas contra as mulheres. Nas redes sociais, folionas pedem o fim do bloco, alegando falta de respeito, agressão verbal e física. Foto: Reprodução: Redes Sociais

Assédio

Um vídeo que está circulando na web mostra o momento exato em que uma mulher foi agredida, encurralada e coagida por integrantes do bloco. Nas imagens é possível ver que a vítima é atingida por jatos de água e empurrada várias vezes. Foto: Reprodução: Redes Sociais

Investigação

O Ministério Público da Bahia pediu que a Polícia Civil investigue os foliões do bloco que encurralaram e agrediram a mulher. O órgão informou também que abriu procedimento próprio para averiguar o que aconteceu. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Outros casos

Em 2018, a fotógrafa Paula Fróes e a produtora audiovisual Maria Carolina denunciaram desrespeito sofrido no bloco. Em 2020, o MP chegou a acompanhar a passagem do bloco para prevenir episódios de violência contra as mulheres. Foto: Reprodução: Redes Sociais

Vandalismo

As muquiranas também já foram acusadas de vandalismo contra o patrimônio público, como depredação de pontos de ônibus, fachadas de lojas e camarotes. Foto: Reprodução

Carta Aberta

Em resposta às acusações de assédio, o perfil oficial do bloco no Instagram publicou uma Carta Aberta afirmando que é "contra todo e qualquer tipo de violência, preconceito e assédio". No texto eles ainda garantiram que irão identificar os foliões agressores através das câmeras de seguranças. Foto: Reprodução: Redes Sociais

Carta Aberta

Ainda no texto, o bloco pediu ao público que o julgamento e a punição devem ser feitos de forma individual, "sem generalizar que essa seja uma postura incentivada pela marca". Foto: Reprodução: Redes Sociais

Terra NÓS

Conteúdo de diversidade feito por gente diversa. Foto: Reprodução: Redes Sociais