Músicas tão machistas que os próprios artistas não cantam mais

5 canções que naturalizaram a misoginia e a violência contra a mulher

Foto: Reprodução/Instagram/sandyoficial

“Maria Chiquinha”

A canção de Sandy & Junior, lançada em 1991, traz na letra uma ameaça de feminicídio. “Então eu vou te cortar a cabeça, Maria Chiquinha”, apresentada por duas crianças de 5 e 6 anos.

Foto: Reprodução/Instagram/sandyoficial

Reparação

Em 2019, a dupla alterou o trecho final em um show e afirmou “não ser aceitável” cantar algo do tipo. “A Maria Chiquinha faz o que ela quiser no mato”, disse Junior.

Foto: Reprodução/Instagram/sandyoficial

“Nosso Sonho”

Da dupla Claudinho & Buchecha, o hit dos anos 1990 faz menção a uma garota de apenas "12 aninhos", cuja idade permite apenas "um olhar", o que gerou várias críticas e debates a respeito de pedofilia.

Foto: Reprodução/Instagram/buchecha

Maturidade

“Fui envelhecendo, pode soar estranho. Mas, na época, eu tinha 15 anos e a minha esposa tinha 12. Não tem nada a ver”, disse o cantor, em entrevista ao programa Otalab, apresentado por Otaviano Costa.

Foto: Reprodução/Instagram/buchecha

“Trepadeira”

Do rapper Emicida, a música lançada em 2023 faz trocadilhos com plantas para falar da traição de uma mulher. “Merece uma surra, de espada de São Jorge” é um dos trechos alvo de muitas polêmicas na época.

Foto: Reprodução/Instagram/emicida

Provocação

Grupos feministas apontaram que a música depreciava mulheres e justificava a violência com base no comportamento delas. Em entrevista no "Roda Viva" em 2020, o rapper foi questionado sobre o caso e diz que gerou “uma provocação muito importante”.

Foto: Reprodução/Spotify

“Mulheres Vulgares”

O icônico grupo de rap Racionais MCs também já derrapou em algumas canções. Em “Mulheres Vulgares”, de 1993, por exemplo, a letra coloca as mulheres como pessoas interesseiras. “Seu jeito vulgar, suas ideias são repugnantes, é uma cretina que se mostra nua como objeto”.

Foto: Reprodução/Instagram/racionaiscn

Banimento

Anos depois, Mano Brown e os demais integrantes do grupo baniram essa e outras músicas do repertório dos shows, por entenderem que não cabe mais esse tipo de discurso e reprodução de machismo.

Foto: Reprodução/Instagram/manobrown

“Se Te Agarro Com Outro Te Mato”

A mesma frase é repetida várias vezes na canção de 1977, de Sidney Magal. Narra explicitamente uma ameaça de feminicídio. A música ainda fala da impunidade dos homens no trecho: "Te mando algumas flores e depois escapo".

Foto: Reprodução/Instagram/sidneymagaloficial

Veto

Em entrevista ao Flow Podcast em 2022, Magal disse que não canta mais a música, depois que a mesma se tornou trilha sonora de um crime contra uma mulher.

Foto: Reprodução/Instagram/sidneymagaloficial

Terra NÓS

Terra NÓS Conteúdo de diversidade feito por gente diversa.

Foto: Reprodução/Instagram/racionaiscn