Foto: Magno Borges/Agência Mural

“Tem cerca de 4 anos que me encontrei na pansexualidade, mas fui apresentada a ela muito antes disso”, conta a designer e ilustradora Lua Mota, 23, moradora do Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo

Foto: Arquivo pessoal

Na época, Lua se entendia como lésbica, mas a sexualidade se tornou uma “enorme pedra no meio do caminho” conforme a atração afetiva/sexual por outras pessoas foi se ampliando

Foto: Arquivo pessoal

“Eram restritos os locais que traziam informações sobre pansexualidade de maneira correta. Na necessidade de me sentir pertencente a um rótulo, estudei diversas sexualidades e conversei com várias pessoas até me enxergar como pan”

Foto: Arquivo pessoal

Pessoas pansexuais não restringem a sexualidade ao gênero oposto, ao mesmo gênero ou a gêneros binários, como masculino e feminino. Podem se atrair por homens, mulheres, pessoas cis, trans, não-binárias, agênero, etc.

Foto: Matheus Pigozzi/Agência Mural

Isso não significa que exista atração por objetos, animais ou plantas, como é dito de forma preconceituosa. Além de ser uma desinformação, essa também é uma forma de panfobia

Foto: Matheus Pigozzi/Agência Mural

Para trazer informações corretas sobre o P da sigla LGBTQIAPN+, Lua foi uma das idealizadoras do Manifesto Pansexual. “Ele surgiu da exaustão em ter que explicar, contextualizar e defender a pansexualidade a todo o momento”, diz

Foto:

Ela (que também se identifica pelos pronomes neutros elu/delu, por ser uma pessoa não-binária) também produz ilustrações e tirinhas voltadas para a sigla

Foto: Little Goat Arts

“Como a relação da minha sexualidade e identidade de gênero foi um fator determinante no meu desenvolvimento e é um dos pilares principais na minha vida, busco através das tirinhas passar o máximo de vivência e informações a respeito delas”

Foto: Arquivo pessoal

O que diferencia a pansexualidade da bissexualidade é o contexto histórico. Bissexuais se sentem atraídos por dois ou mais gêneros, e à medida que outras identidades fora da binariedade “masculino” e “feminino” ganharam visibilidade, a pansexualidade surgiu para incluir todas elas

Foto: Matheus Pigozzi/Agência Mural

Texto: Eduardo Silva Ilustrações: Magno Borges e Matheus Pigozzi Produção: Agência Mural

Foto: Matheus Pigozzi/Agência Mural

Terra na Parada LGBT+🌈

No mês de junho, o Terra terá uma série de conteúdos sobre a luta LGBTQIA+ pelo mundo. Acompanhe e se mantenha informado

Foto: Sharon McCutcheon/Unsplash