Os desafios da moda verão para pessoas com deficiência
Mercado ainda é pouco inclusivo: 6 influencers com deficiência contam suas experiências com a moda praia
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Heloisa Rocha (@modaemrodas)
"A visão assistencialista e negativa que a sociedade tem do corpo com deficiência não contribui para a inserção desta parcela no mundo da moda e da beleza", diz a jornalista.
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Heloisa Rocha (@modaemrodas)
"Tenho osteogênese imperfeita e meço menos de um metro de altura. Os biquínis que servem em mim não são projetados para um corpo de uma mulher adulta, então sou obrigada a pagar mais caro por peças sob medida."
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Zannandra Fernandez (@zannandra)
"O mercado da moda inclusiva no Brasil não entende que pessoas com deficiência têm particularidades, personalidades e estilos próprios. Há uma neutralidade nas coleções que mais repelem do que incluem", pontua a modelo.
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Zannandra Fernandez (@zannandra)
"Preciso usar biquínis com amarrações simples e um vestido leve por cima para que eu consiga tirar com facilidade. Tenho encurtamento nos tendões dos pés, então chinelo não faz sentido na minha vida. Uma sandália de salto mais praiana me faz sentir confortável."
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Ana Clara Moniz (_anaclarabm)
A jornalista e palestrante reclama que o mercado não preza pelo conforto das pessoas com deficiencia. "Todo corpo é corpo de verão e a gente tem que se sentir confortável nas roupas que a gente usa, né? Além de pensar na beleza, falta ter esse olhar."
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Ana Clara Moniz (_anaclarabm)
"Meu corpo é muito pequeno e tem medidas desproporcionais, diferentes do que a gente está acostumado a ver. Toda roupa minha precisa ajustar. Às vezes, uso um grampo ou um pregador na parte de trás. Como fico sentada, ninguém vê."
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Stephanie Marques (@tephmarques)
"Por termos muita variedade de deficiências e necessidades as marcas não conseguem (e não querem) pensar nessa diversidade", observa a influencer de Poços de Caldas (MG).
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Stephanie Marques (@tephmarques)
"Pela minha deficiência estar ligada à estatura, preciso comprar sempre na seção para crianças. Minha maior dificuldade é encontrar peças que não sejam tão infantis, com bojo ou que permitam adaptar um bojo."
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Lelê Martins (@blogueirapcd)
"Marcas de moda que atendem PcD e oferecem peças para piscina e praia são raras. Acho sintomático com a realidade, mas um erro total", fala Lelê.
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Lelê Martins (@blogueirapcd)
"Quem usa prótese costuma ter vergonha de tirá-la em público, então a dica é, para quem é amputado como eu, ao menos refrescar a perna para que não fique tão abafada lá dentro."
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Laura Martins (@cadeiravoadora)
"Precisamos com urgência de peças para piscina e praia que atendam pessoas com deficiência, afinal são espaços que frequentamos e fazem parte da nossa vida, apesar da falta de acessibilidade", diz Laura, que tem um blog com dicas de viagens acessíveis.
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Laura Martins (@cadeiravoadora)
"Prefiro maiôs, pois a falta de mobilidade pode dificultar o ajuste de um biquíni. Além disso, nos movimentos que precisamos fazer para transferência (passagem da cadeira de rodas para outro assento, e vice-versa), partes do corpo podem ficar expostas e causar constrangimento."
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Terra NÓS
Conteúdo de diversidade feito por gente diversa.
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