Os piores erros da Globo em novelas com indígenas
Emissora é constantemente criticada pela forma de representação dos povos originários
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Povos Indígenas
Na TV, os indígenas têm grande relevância, mas a interpretação de alguns personagens já foi alvo de críticas por reforçar estereótipos e cometer diversas incoerências.
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Irmãos Coragem (1970)
Interpretada por Lúcia Alves, a “Índia Potira” fugia dos traços indígenas e era difícil enxergar uma personagem indígena diante dessa situação.
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Uga Uga (2000)
Hipersexualização e reforço de preconceitos foram a marca de “Uga Uga”, novela com tom de comédia, mas que ganhou críticas bem sérias de indígenas.
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Péssima impressão
"Uga Uga" foi um marco negativo. À época, representantes de povos indígenas enviaram uma carta de repúdio à Câmara dos Deputados contra a novela.
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A Invenção do Brasil (2000)
Minissérie de três capítulos, o trabalho recebeu diversas críticas pelo reforço de estereótipos. Além disso, teve Deborah Secco, uma mulher branca, como Moema, uma personagem indígena hipersexualizada.
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A Lua Me Disse (2005)
Aqui, a Globo até acertou em escolher uma atriz indígena (Bumba) para o papel. No entanto, a personagem era chamada apenas de "Índia" e constantemente ofendida de "preguiçosa" e tratada como selvagem na trama.
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Alma Gêmea (2005)
Protagonista da novela, Serena (Priscila Fantin) é uma mulher indígena, mas sua representação misturava signos que não existem na cultura de povos originários brasileiros.
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Araguaia (2007)
Assim como outras personagens destacadas nessa lista, Estrela, personagem indígena interpretada por Cleo Pires, é “alvo” da paixão de um homem branco.
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Onde?
Outro problema veio na caracterização da personagem. Estrela, que era da tribo Carajá, utilizava características de pintura de outra tribo, a do Alto Xingu.
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Terra NÓS
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