Os sertanejos negros que foram apagados pela história

Tião Carreiro e as Irmãs Barbosas foram alguns dos sertanejos de maiores sucessos

Foto: Reprodução: Instagram/irmasbarbosa

Sertanejo

O sertanejo surgiu na década de 1920 com um instrumento musical que chegou ao Brasil no período colonial: a viola. Cornélio Pires foi o responsável por criar o gênero musical, que na época se chamava “música caipira”.

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Música caipira

A “música caipira” tinha relação com as vivências da comunidade rural e, entre os seus ritmos, também continha batidas influenciadas pela cultura africana, como o jongo, e por indígenas.

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Cultura negra e indígena

Mas, com o processo de modernização, as expressões culturais da comunidade negra e indígena foram descartadas para que o sertanejo se tornasse mais “nacional”, e cantores negros perderam espaço diante da segmentação do gênero.

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Indústria fonográfica

O desenvolvimento da indústria fonográfica também foi crucial para o apagamento de negros no sertanejo, uma vez que eles priorizaram artistas brancos ao distribuírem as músicas para a mídia.

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Tião Carreiro

Um dos artistas apagados pela história do sertanejo foi Tião Carreiro. Ele já foi embranquecido nas fotos de capa de seus discos, um processo comum no início da modernização.

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Cascatinha e Inhana

O casal Francisco dos Santos e Ana Eufrosina da Silva foi uma das principais duplas sertanejas do país. No entanto, nem todo mundo sabia a aparência deles e isso contribuiu para que perdessem espaço no sertanejo.

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Pena Branca & Xavantinho

A dupla também sofreu com o embranquecimento do sertanejo. Em alguns discos, eles também tiveram as suas imagens embranquecidas.

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Irmãs Barbosa

Edna e Dinah se consagraram como uma das duplas mais famosas na década de 1980 ao lançarem o terceiro disco com interpretações de músicas conhecidas. Elas ainda postam vídeos cantando juntas, mas sem o destaque de antes.

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