Colômbia
O país autoriza o aborto até 24 semanas (6 meses) de gestação, sem necessidade de justificativa. Após esse período, o procedimento só pode ser realizado em caso de risco de vida da gestante, gravidez resultante de estupro ou deformidade do feto.
Foto: Jorono/Pixabay
Direito ao aborto
Em 2018, a advogada Rebeca Mendes foi uma das brasileiras que realizou o procedimento na Colômbia, após o STF (Supremo Tribunal Federal) negar o seu pedido para interromper a gravidez. Ela ficou conhecida como a primeira mulher na América Latina que recorreu ao Judiciário para ter direito ao aborto.
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Rede de apoio
Motivada pela história de Rebeca, a diretora e roteirista brasileira Juliana Reis criou uma rede de apoio que arrecada fundos para que mulheres possam abortar em Bogotá e também Buenos Aires (Argentina), onde o aborto é legalizado. O grupo se chama Milhas Pela Vida das Mulheres.
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Argentina
No país vizinho, desde 2020 existe a lei que prevê o aborto seguro e gratuito até a 14ª semana de gestação. No ano seguinte, a Argentina também oficializou o Protocolo para a Atenção Integral a quem realizar o interrompimento legal da gravidez.
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Clínicas privadas
Nos últimos anos, clínicas privadas argentinas passaram a receber cada vez mais mulheres do Brasil com o desejo de abortar. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, elas descobrem os serviços pela internet, por indicação de conhecidas ou de projetos sociais.
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México
Em 2023, o aborto foi descriminalizado no México, depois que a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a proibição do procedimento. A Cidade do México é uma das cidades em que brasileiras são direcionadas pelo grupo Milhas Pela Vida das Mulheres.
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Terra NÓS
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