Foto: Magno Borges/Agência Mural

“Ser uma pessoa Queer é tudo o que foge da normatividade, sendo ela de gênero, sexualidade, vestimenta ou de vida. O Queer te permite ser o que você quer ser ou usar”, define o maquiador Franklyn Araujo, 27

Foto: Arquivo pessoal

Morador de Parelheiros, no extremo sul de São Paulo, Franklyn é uma pessoa de gênero-fluido (que transita entre um ou mais gêneros). Há nove anos, ele/ela também atua como drag queen com a Tia Franny Aroera Tibira

Foto: Mariana Lima/Agência Mural

“O Franny vem do meu nome de batismo, o Aroera é uma árvore típica daqui e o Tibira é do 1º indígena homossexual assassinado pela igreja católica no Brasil [no período da colonização]. É um nome político que fala quem sou, de onde venho e os meus ancestrais”

Foto: Mariana Lima/Agência Mural

Dentro da sigla LGBTQIAPN+, o termo Queer é bastante complexo. Traduzido como “estranho”, era usado inicialmente de forma pejorativa para se referir a pessoas LGBTs e ofender quem não fosse heterossexual ou cisgênero

Foto: Magno Borges/Agência Mura

Na década de 1980, surgiram grupos militantes nos EUA que se autodenominavam Queer (ao invés de homossexuais ou LGBTs), ressignificando o termo. Eles buscavam, principalmente, alertar sobre a epidemia de HIV/AIDS na época

Foto: Reprodução

Já a partir da década de 1990, estudos acadêmicos iniciaram discussões sobre a chamada “Teoria Queer”. Neste momento, a palavra não tinha um valor ofensivo e a teoria criticava as normas de gênero e sexualidade binárias

Foto: Magno Borges/Agência Mural

“Antigamente, tudo o que fugia da heteronormatividade cis era o 'S' da sigla GLS, então não se dava nome para esses corpos”, diz Franklyn. Pessoas não-binárias e andróginas, por exemplo, também fazem parte da identidade Queer

Foto: Mariana Lima/Agência Mural

“A normalização dos corpos que saem da normatividade só acontece quando pessoas como eu saem às ruas. Quanto mais pessoas como eu, mais normal será”

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Uma pessoa Queer também pode ser representada por outra letra da sigla LGBTQIAPN+, pois ela reúne orientações sexuais (gays, lésbicas, bissexuais etc.) e identidade de gênero (pessoas trans e travestis)

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Texto: Eduardo Silva e Mariana Lima Ilustrações: Magno Borges Produção: Agência Mural

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