No Brasil
Nos primeiros anos do Brasil, a Igreja Católica fazia os registros de nascimento apenas com o prenome, sem um sobrenome. Foi somente no século XIX que os registros civis passaram a incluir sobrenomes nas certidões de nascimento.
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Sobrenome europeus
Uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada) de 2016 revelou que a maioria da população brasileira tem sobrenome de origem ibérica, vindo especificamente de países como Espanha e Portugal.
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Rebatizados
A história dos sobrenomes nos revela como os brasileiros nativos (os de origem indígena) e os descendentes de africanos foram “rebatizados” ao longo dos séculos, por processos diversos.
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Dessocialização
A mudança de nomes fazia parte do próprio processo de dominação. Buscava-se dessocializar e despersonalizar os africanos, para inseri-los como escravos.
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História
Conforme a doutora em linguística Patrícia Carvalhinhos, a concessão de terrenos influenciou na formação dos sobrenomes no Brasil. “Era normal pessoas adotarem sobrenomes em referência ao lugar onde moravam”, disse em entrevista ao "Estadão".
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Troca de nome
Traficantes de escravos registravam os raptados com outros nomes. Quando chegavam ao Brasil, o sobrenome era dado também pelo local de embarque. Por isso era comum encontrar, por exemplo, um José da Costa, vindo da Costa do Ouro.
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Apagamento
Ainda segundo Patrícia, os costumes de trocas de nomes dificultam até hoje o mapeamento de registros étnicos.
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Estruturas linguísticas
A doutora ainda menciona que, no Brasil, os africanos aprenderam o tupi e "essa mistura influenciou no apagamento dos nomes das famílias”.
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Terra NÓS
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