Construção cultural
O uso de rosa para meninas e azul para meninos foi um padrão criado pela indústria da moda americana e espalhado para outros países. Ou seja, trata-se de uma construção natural que nada tem a ver com gosto ou gênero.
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Há 104 anos
Antigamente, o padrão era outro. Em 1918, uma revista de moda infantil americana publicou que a cor rosa é para os meninos e azul para as meninas.
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Justificativa
O motivo é que o rosa, sendo uma cor mais decidida e forte, seria ideal para meninos. Enquanto o azul, que é mais delicado e gracioso, é mais bonito para a menina.
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Pesquisa
Um estudo de 2011 publicado pela Sociedade de Psicologia Britânica revelou que para meninos e meninas de até um ano não há uma preferência de gênero pela cor.
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Ideia errada
"A ideia de que há algo natural e permanente sobre o uso de rosa para as meninas e azul para garotos é historicamente errada", alega a acadêmica Jo B. Paoletti em obra sobre o assunto.
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Polêmica
Em 2019, em vídeo, a Ministra Damares Alves afirmou que “menino veste azul, menina veste rosa”. Para conservadores, o uso "incorreto" das cores seria uma tentativa de colocar em prática a chamada "ideologia de gênero" (que não existe).
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Protestos
A fala equivocada da Ministra Damares gerou uma série de protestos nas redes sociais. A hashtag #cornãotemgênero se tornou um dos principais assuntos do Twitter na época.
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Bandeira Trans
As listras na parte superior e inferior são azuis, a cor tradicional para meninos. As listras ao lado são rosas, a cor tradicional para meninas. A faixa no meio é branca, para aqueles que estão em transição, são intersexo ou consideram ter um gênero neutro ou indefinido.
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Terra Nós
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