Quem foi irmã Dulce, 1ª santa nascida no Brasil
Nome da freira foi incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
Foto: Reprodução/Obras Sociais Irmã Dulce
Heróis e Heroínas da Pátria
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes foi uma freira conhecida por seu trabalho humanitário. Seu nome foi incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, em Brasília. A lei foi sancionada pelo presidente Lula (PT) e publicada nesta quarta-feira, 17.
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Ajuda humanitária
Nascida em Salvador, Maria começou a ajudar pedintes e doentes aos 13 anos de idade em sua casa, que acabou se tornando um centro de atendimento às pessoas necessitadas e ficou conhecida como “a portaria de São Francisco”.
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Irmã Dulce
Em 1933, ela entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, onde recebeu sua primeira missão com o hábito de freira e ganhou o nome de irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
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Projetos
Ela fundou a União Operária de São Francisco, primeiro movimento cristão operário da Bahia, e depois o Círculo Operário da Bahia, grupo que tinha como objetivo a promoção cultural e social dos operários e a defesa dos direitos dos trabalhadores.
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Hospital
Após fundar o Colégio Santo Antônio em 1939, voltado para os operários e seus filhos, Dulce invadiu casas abandonadas para abrigar doentes, mas foi expulsa. A freira decidiu então transformar o galinheiro do convento em hospital, que deu origem ao Hospital Santo Antônio.
Foto: Reprodução/Obras Sociais Irmã Dulce
Defensora dos pobres
Reza a lenda registrada no livro "Irmã Dulce, a Santa dos Pobres" que, certa vez, ao pedir dinheiro para suas obras a um poderoso local, Dulce recebeu uma cusparada na mão. Tranquila, ela limpou-se, voltou-se para o homem e disse: "isso foi para mim. E para os pobres, o que o senhor vai dar?"
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Ajuda a famoso
Entre as incontáveis pessoas a quem ajudou está o escritor e mago Paulo Coelho, a quem Dulce socorreu quando ele queria voltar para casa, no Rio, depois de ter fugido para a Bahia na juventude. Paulo doou 1 milhão de reais às obras de Dulce mais tarde.
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Nobel da Paz
Em 1988, ela concorreu ao Prêmio Nobel da Paz. Indicada pelo então presidente do Brasil José Sarney e com apoio da rainha da Suécia, a Rainha Silvia, Dulce não ganhou, mas teve o seu trabalho reconhecido mundialmente.
Foto: Reprodução/Obras Sociais Irmã Dulce
Santa Dulce dos Pobres
Irmã Dulce faleceu aos 77 anos, em 1992, e ganhou o apelido de “o anjo bom da Bahia”. Ela foi beatificada pela Igreja Católica em 2011 e, em outubro de 2019, foi canonizada e proclamada Santa Dulce dos Pobres.
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Obras Sociais Irmã Dulce
A primeira mulher nascida no Brasil a ser santificada, seu trabalho segue sendo lembrado pela instituição Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), fundado em 1959 por Dulce, que ajuda a população carente.
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Foto: Reprodução/Obras Sociais Irmã Dulce