Quem são as verdadeiras rainhas africanas
Conheça a história de mulheres guerreiras, com ótima capacidade estratégica e que enfrentaram o patriarcado
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Njinga, de Angola
Levada para o campo de batalha pelo pai, o rei Kiluanji, Njinga (lê-se "Zinga") mais tarde recusou o título de rainha e exigiu tratamento de rei. Alguns historiadores dizem que ela formou um harém de concubinos vestidos de mulher.
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Anti-colonialista
Culta, Njinga escrevia as próprias cartas e falava fluentemente português e outras línguas nativas. Ela usou toda sua capacidade militar e diplomática para combater o colonialismo português e é tema da primeira temporada de "Rainhas Africanas", da Netflix.
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Amina, de Zazzau
Conhecida também por Aminatu, foi uma das maiores lideranças femininas que surgiram no século XVI no continente africano. O seu reinado em Zazzau foi marcado por grandes avanços econômicos e militares. Amina ficou conhecida como a primeira rainha da Nigéria.
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Força das mulheres
Amina comandou o exército de Zazzau, conquistando vários territórios e também abriu rotas comerciais. Hoje, ela simboliza o espírito e a força das mulheres daquela região.
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Yaa Asantewaa, de Gana
A rainha mãe de Ejisu no Império Ashanti, que hoje é a atual Gana, era conhecida por ser uma mulher forte. Asantewaa sempre defendeu sua terra e cultura. Além disso, atuou em guerras para dar conselhos e cuidar do abastecimento dos combatentes.
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Inspiração
Yaa Asantewa é inspiração para as mulheres de Gana pela bravura que possuía. Há relatos de que nas guerras, mesmo com 60 anos, ela esteve na frente da batalha para motivar os soldados e também para fornecer armas.
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Nandi ka Bhebhe, de Zulu
A rainha exerceu forte influência no reino Zulu, na região da atual África do Sul. Nandi criou os dois filhos sozinha e enfrentou diversas barreiras contra o patriarcado, mas seguiu convicta na crença de que era possível construir uma unidade entre os povos vizinhos.
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Resiliência materna
Nandi era uma das principais conselheiras nas guerras contra colonizadores. Ela entrou para história africana como um testemunho da força e da resiliência materna, inspirando assim diversas mulheres.
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Dihya, de Numídia
Foi uma líder militar e religiosa, do século VII, que enfrentou os árabes na luta contra a expansão do Islamismo no Norte da África. Dihya também é conhecida como Kahina.
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Luta pela liberdade
Acredita-se que Dihya teria usado o seu dom da profecia para prever a formação das tropas inimigas e planejar a defesa.O nome de Dihya (que também é conhecida por Kahina) está associado à luta pela liberdade.
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Ranavalona I, de Imerina
Entre 1828 a 1861, Ranavalona foi rainha do Reino de Imerina da ilha de Madagascar, tornando-se a chefe do reinado mais longo da história de sua dinastia. Seu reinado é considerado um marco importante na luta contra a invasão europeia.
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Proteger a independência
Quando assumiu o trono, Ranavalona I expulsou missionários cristãos de Madagascar e lutou para proteger a independência da região, preservando instituições, tradições e costumes locais, sem interferência estrangeira.
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