Saiba qual é o governo que mais viola direitos das mulheres no mundo

Proibição de frequentar escolhas e imposições rígidas de vestuário estão entre as violações

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Documento

Em seu relatório atual, a ONG Human Rights Watch (HRW) considera que os talibãs iniciaram a mais grave crise de direitos das mulheres do mundo desde que assumiram o poder no Afeganistão, em agosto de 2021. O documento também afirma que o país atravessa uma das piores crises humanitárias do planeta.

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Educação precária

O Afeganistão, que está sob o regime talibã desde de agosto de 2021, é o único país onde as jovens estão proibidas de estudar além do sexto ano. As mulheres também não podem exercer uma série de funções.

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Detenções

Desde janeiro de 2024, segundo a HRW, os talibãs têm detido mulheres e jovens em Cabul e outras províncias por não respeitarem o código de vestuário prescrito. Algumas das detidas foram mantidas incomunicáveis durante dias e sujeitas a violência física, ameaças e intimidações.

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Sem liberdade

Além de rígidos códigos de vestimenta, o talibã impõe no Afeganistão uma série de normas que restringem a liberdade de circulação das mulheres. Elas não podem praticar esportes nem visitar parques, por exemplo.

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Saúde em risco

Conforme a HRW, as restrições impostas pelos talibãs às mulheres impediram o acesso aos cuidados médicos, até os mais básicos, pondo em risco o direito à saúde. Sem formação universitária, a previsão é de uma futura escassez de profissionais de saúde do sexo feminino.

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Sem proteção

Com o desmantelamento das proteções para as vítimas de violência baseada no gênero, há maior vulnerabilidade física e emocional para agressões e todo o tipo de abuso.

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Fome

O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas informou que mais de metade da população - 23 milhões de pessoas - enfrentam insegurança alimentar. As mulheres e jovens estão entre as pessoas mais gravemente afetadas.

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Ajuda

Conforme a HRW, o plano de resposta humanitária da ONU para 2024 atingiu somente 12% dos fundos necessários. A ONG defende que os países doadores têm de encontrar formas para atenuar a atual crise humanitária sem reforçar as políticas repressivas dos talibãs contra os direitos femininos.

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