Opressão
No clássico feminista "O segundo sexo", a filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) defende que ser mãe é uma forma de a mulher ser oprimida e atender os interesses do patriarcado em nome do chamado "mito da família".
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Perfeita não é a mãe
O pediatra e psicanalista inglês Donald Woods Winnicott (1896-1971) desenvolveu a teoria um tanto libertadora sobre a "mãe suficientemente boa", aquela que entende que não atender os desejos da criança imediatamente ajuda a crescer e combate a culpa.
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Insatisfação
Ícone da segunda onda do feminismo, Betty Friedan escandalizou ao expor entrevistas de mulheres que se sentiam infelizes e limitadas nos papéis de mães e donas de casa. Liberdade e felicidade, em sua obra "A mística feminina", não se resumiam a ficar no lar.
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Instinto inexistente
Em "Um amor conquistado: o mito do amor materno" (1985), a filósofa e historiadora francesa Elisabeth Badinter chocou o mundo ao afirmar que o o amor materno não é biológico nem instintivo, ou seja, não é um sentimento inerente à condição de ser mulher.
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Educação feminista
Os benefícios de criar filhos dentro de uma perspectiva de igualdade de gênero tornaram a nigeriana Chimamanda Adichie, autora de "Para educar crianças feministas", um dos nomes mais relevantes no cenário feminista atual. Porém, a proposta não agradou a todos.
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Trabalho
Até feministas mais progressistas vêm torcendo o nariz para as ideias da geógrafa inglesa Sophie Lewis, que propõe o fim da família e da maternidade tradicionais como fonte de libertação da mulher. Ela ainda defende que gravidez e parto sejam tratados como um trabalho produtivo e que a maternagem deveria ser de todos para todos.
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Arrependimento
Em "Mães arrependidas" (2017) a antropóloga israelense Orna Donath provocou incômodo nos quatro cantos do planeta ao quebrar o tabu, através dos relatos de 23 mães, da possibilidade de amar os filhos e, ainda assim, odiar a maternidade.
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Terra NÓS
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