As crises podem ser desencadeadas por estímulos que para boa parte das pessoas são simples, mas para um autista são insuportáveis. Esses estímulos podem gerar uma crise sensorial, que é uma sobrecarga.
Foto: Criação Terra Nós
Cada indivíduo autista tem um perfil sensorial, que pode ser visual, tátil, auditivo ou olfativo, além de certos comportamentos, como mudança brusca de rotina. Os cuidadores devem traçar as melhores condutas para evitar e lidar com as crises.
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Em meio à crise de alguém com TEA (Transtorno do Espectro Autista) o ideal é tentar manter ao máximo a voz serena e acolhedora.
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Não critique o comportamento nem grite com a pessoa em crise. A agressão tende a piorar a crise. Diga para respirar fundo - esse mecanismo ajuda a acalmar a tensão.
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Tente dizer coisas - em voz baixa - que possam mudar o foco da pessoa autista para outro interesse.
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É muito importante também levar a pessoa a um local silencioso e tranquilo, onde ela possa se sentir confortável e segura.
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Algumas crises podem ocorrer em público. Se tiver pessoas em volta, peça educadamente que não fiquem encarando, pois o autista pode se sentir julgado e piorar a situação.
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A pessoa pode não conseguir se controlar e, muitas vezes, é preciso deixar seguir seu curso, mas, se estiver se ferindo, é necessário interferir.
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