Vezes em que "Vai na Fé" se inspirou na realidade e arrasou

Questões raciais, classismo, etarismo e misoginia foram abordadas de forma didática sem ficar chato

Foto: Divulgação Tv Globo

Pichação racista

No capítulo desta semana, a faculdade onde se passa parte da novela amanheceu com a pichação "Voltem para a senzala".

Foto: Reprodução Globoplay

Vida real

A cena foi inspirada no caso do candidato baiano Damazio Santana dos Santos, o Mazo, que teve sua casa pichada durante as eleições de 2022.

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Prisão racista

Logo no começo da trama, Yuri (Jean Paulo Campos) foi preso por conta de um reconhecimento falso feito pela vítima. Meses depois, voltou a ser detido porque sua foto entrou para o banco de imagem de suspeitos e novamente foi reconhecido de maneira equivocada.

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Chavoso da USP

Além do grande número de detenções de jovens negros, muitas vezes sem provas, a trama de Yuri se baseou também no caso do universitário Thiago Torres, conhecido como "Chavoso da USP", que teve sua foto inserida no banco de imagem de suspeitos em 2022.

Foto: Reprodução/Instagram

Etarismo

Quando Sol (Sheron Menezzes) decide retornar para os palcos como dançarina e cantora aos 40 anos, sofre uma série de ataques etaristas tanto online quanto na pessoalmente.

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Faculdade em Bauru

A trama lembrou bastante o caso de Bauru, onde três alunas postaram um vídeo com atitude etarista com uma colega de classe mais velha.

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Red Pill

Depois de levar um fora da namorada Guiga (Mel Maia), Fred (Henrique Barreira) cria o canal "Macharada" onde dissemina teorias machistas e misóginas.

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"Coach"

A trama de Fred é também muito próxima da trajetória de Thiago Schutz, que se diz especialista em masculinidade e chegou a ameaçar a comediante Lívia La Gatto de morte após uma paródia.

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Bolsistas

Jenifer (Bella Campos) é uma das bolsistas do ProUni na novela e, como milhares de jovens pelo Brasil, passa por diversas dificuldades como não ter dinheiro para refeições, preconceito de colegas de sala e até professores que diminuem os alunos.

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Terra NÓS

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