Tonalidades
O termo "colorismo" aparece em referências bibliográficas desde a década de 1980 e é utilizado para diferenciar várias tonalidades da pele negra, do tom mais claro ao mais escuro. Essas tonalidades da pele negra também permitem a inclusão ou a exclusão na sociedade.
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Origem
De acordo com o livro "Colorismo", da advogada Alessandra Devulsky, a prática começou quando os donos de escravos, antes da abolição, estimulavam uma espécie de competição entre negros claros e negros de pele escura com a finalidade de evitar a cooperação entre as diversas etnias que foram capturadas e escravizadas.
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Como funciona
O colorismo se orienta somente na cor da pele da pessoa. Isso quer dizer que, ainda que uma pessoa seja reconhecida como negra, a tonalidade de sua pele será decisiva para o tratamento que a sociedade dará a ela.
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Como afeta
O colorismo dificulta e até mesmo impede completamente o acesso de pessoas de pele escura a certos lugares da sociedade, o que consequentemente afeta o acesso delas a serviços que lhes são de direito, enquanto cidadãos brasileiros.
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No Brasil
O colorismo no Brasil não se orienta apenas na cor da pele, mas se apresenta também através de aspectos fenotípicos como: cabelo crespo, nariz arredondado ou largo e lábios carnudos.
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Livro
No livro 'Colorismo', a autora aborda as implicações do colorismo no mundo do trabalho, nas relações de poder e também a distinção entre negros claros e retintos, capaz de enfraquecer a luta antirracista e a união entre os sujeitos com traços de africanidade.
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